Sete histórias de atletas olímpicos que você tem que conhecer

7 histórias de atletas olímpicos que você tem que conhecer

Com mais de 100 anos, as Olímpiadas tiveram milhares de competidores, muitos deles com histórias incríveis de superação. Pensando nisso, selecionados algumas delas para você conhecer.

7) Im Dong-Hyun

O sul coreano nasceu com apenas 20% da visão, mas isso não o impediu de fazer história. Mesmo sendo considerado cego do ponto de vista legal, o atleta conquistou duas medalhas de ouro e uma de bronze na competição de arco e flecha. Por ser um evento que premia a precisão, isso torna o feito de Im Dong-Hyun ainda mais impressionante. Confiando na memória muscular, o sul coreano não usa óculos ou lentes corretivas durante as provas.

6) Nur Suryani Mohd Taibi

Durante os jogos de 2012, a atiradora competiu enquanto estava grávida de oito meses. Até hoje, ninguém competiu em um estágio tão avançado da gravidez. Taibi, no entanto, não conseguiu ter um bom rendimento e foi eliminada na primeira fase da competição.

5) Abebe Bikila

O maratonista fez algo que parecia impossível nos Jogos de 1960. Bikila não apenas completou uma maratona descalço, como ganhou a medalha de ouro. O Etíope, inclusive, bateu o recorde mundial da prova e se tornou o primeiro negro africano a conquistar um ouro olímpico.

4) Derek Redmond

O britânico Derek Redmond chegou aos Jogos de Barcelona como um dos favoritos ao pódio nos 400 metros rasos. No entanto, no meio da semifinal, o atleta sofreu uma ruptura muscular na coxa e caiu no chão. Mesmo sabendo que não conseguiria mais competir, Derek levantou e, com enormes dificuldades, cruzou a linha de chegada. O pai do corredor, que estava na arquibancada, desceu até a pista de atletismo e o ajudou a completar a prova.

3) Eric Moussambini

Doze meses antes dos Jogos de Sidney em 2000, o nadador Eric Moussambini jamais tinha sequer saído da Guiné Equatorial, o seu país natal. O atleta conseguiu a vaga nos Jogos graças a um programa do Comitê Olímpico Internacional, que buscava incentivar o esporte em países sem tradição nas Olimpíadas. Sem nenhuma experiência em natação, Eric foi o único candidato do país e conseguiu a vaga nos Jogos.

O atleta fez sua preparação para os Jogos em uma piscina de 12 metros que ficava em um hotel do país e chegou a Sidney sem sequer ter visto uma piscina de 50 metros na vida. Moussambini não teve um técnico para auxiliar na preparação e precisou treinar sozinho para as Olimpíadas. Ao chegar em Sidney, o atleta recebeu da delegação da África do Sul uma sunga e um óculos, que ele usou na competição.

A história, que já era inusitada, mas ficou ainda mais marcante por conta do único evento que Moussambini participou. Na primeira eliminatória dos 100 metros livres, o nadador teve pela frente apenas dois competidores. Eles, no entanto, queimaram a largada e foram desqualificados. Dessa maneira, Moussambini teve que completar a prova sozinho. Sem nenhuma técnica, ele terminou a prova com  o tempo de 1min,52s72, o pior tempo já registrado na prova durante os Jogos. No entanto, Moussambini acabou o evento ovacionado pela torcida, que percebeu o seu esforço.

2) Oksana Chusovitina

A ginasta nascida no Uzbequistão teve uma das mais longas carreiras da história da ginástica artística. Ela participou de todos os Jogos Olímpicos entre 1992 e 2016.  A ginasta, inclusive, conquistou o ouro olímpico em 1992. Oksana também faz parte de um pequeno grupo de ginastas que voltou a competir após ser mãe. Aos 47 anos de idade, a ginasta irá participar, em Tóquio, da sua oitava e última Olimpíada. Em um esporte dominado por jovens atletas, Oksana serve de inspiração.

1) Julius Yego

Julius se tornou, nos Jogos de Londres, o primeiro queniano a competir no lançamento de dardo pelo país. O atleta virou uma sensação por conta da maneira inusitada que aprendeu a praticar o esporte. Julius não tinha quem o treinasse no arremesso de dardo e decidiu aprender por conta, assistindo vídeos no YouTube de atletas consagrados. O atleta conquistou um honroso 12° lugar nos Jogos de Londres, mostrando ter um enorme talento.

O queniano continuou praticando e mostrando enorme evolução. Em 2015 ele se tornou campeão mundial do esporte e, nos Jogos do Rio, conquistou uma medalha de prata. Para os Jogos de Tóquio, Julius Yego é um dos principais favoritos ao ouro.