Nada como um belo par de óculos escuros para enfrentar a luz do sol com elegância. Além de proteger os olhos dos perigosos raios solares ultra-violetas, eles emolduram o rosto e complementam o estilo próprio de cada pessoa. Dos esportivos e modernos até os clássicos e retrôs, os óculos sucumbiram à tecnologia e ganharam novas funcionalidades. O Thump 2, da Oakley, incorporou fones de ouvido e um tocador de músicas. O Floater, da Mormaii, flutua se cair na água. Para as mulheres, a sedução está no design e no uso de materiais inusitados. A Hugo Carraro usou hastes feitas em chita e a Cartier aplicou couro e parafusos de ouro no modelo Santos, uma homenagem a Santos Dumont. Mas cuidado com as falsificações. “O produto pirata é perigoso, pois não há garantia de que realmente protege os olhos da radiação”, alerta César Mattos, diretor-executivo da Abiótica. Segundo a entidade, foram vendidos 37 milhões de óculos de sol no País em 2005. E você, já comprou o seu?

Já pensou em alugar suas ações?
A maneira clássica de ganhar dinheiro com ações é comprá-las, esperar pela alta das cotações e vendê-las depois, embolsando a valorização. Nesse meio tempo, o investidor ainda recebe os pagamentos das empresas aos acionistas, como dividendos e juros sobre o capital próprio – os chamados proventos. Mas existe uma outra maneira de aumentar esses ganhos sem vender os papéis. Como? Alugando-os. Isso mesmo: quem tem ações e não pretende negociá-las no curto prazo pode alugá-las para outros investidores, por meio do Banco de Títulos da Bovespa, o BTC. Nesse serviço, o investidor cede uma quantidade de ações de sua carteira por um tempo determinado, em troca de uma remuneração, e recebe os papéis de volta ao final do contrato. Em 2005, a taxa média praticada no BTC foi de 5% ao ano. O prazo médio praticado foi de um mês. Este ano, o BTC movimentou R$ 55 bilhões até junho. Uma das principais vantagens é que o serviço conta com a garantia da CBLC, empresa que faz a guarda das ações e a liquidação financeira das operações na Bovespa. “Quem empresta as ações não corre o risco de quem tomou emprestado. O investidor recebe de volta a mesma quantidade de papéis e os eventuais proventos no período”, afirma Wagner Anacleto, gerente de Controle de Risco da CBLC. Para maiores informações sobre o BTC, consulte sua corretora.

De olho na taxa de administração
 Não é só a competência do gestor e a evolução dos mercados que determinam o retorno dos fundos de investimentos. Um dos principais fatores que influenciam o ganho do investidor no longo prazo são as taxas de administração cobradas por bancos e corretoras. Nos fundos que investem a maior parte do patrimônio em títulos públicos (como DI, renda fixa e curto prazo) e, portanto, têm rentabilidade parecida, o peso da taxa de administração no retorno do investidor é ainda mais relevante. “É um custo para o cotista que faz diferença. Em alguns casos, a rentabilidade de um fundo conservador pode ficar abaixo do CDI (o parâmetro do mercado) porque a taxa de administração come parte da rentabilidade”, alerta Jorge Alberto Cabral, da Corretora Concórdia. Para fazer a comparação entre as porcentagens cobradas, é importante analisar fundos de mesma natureza. Nos de curto prazo, por exemplo, a taxa média praticada é de 3,30% ao ano, mas pode chegar a 8% (Sudameris FI Curto Prazo Automatic), segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid). Já nos fundos de renda fixa, pratica-se, em média, 1,57%. Mas há quem cobre até 11,5%, caso do Damasco Renda Fixa. Para informações mais detalhadas sobre taxas de administração, consulte o site da Anbid (www.anbid.com.br)