O Brasil pode ficar democrático no que diz respeito à liberdade dos adolescentes de assistirem a todos os filmes. Ou seja: o Estado deve sair de cena e parar de dizer se um adolescente ou uma criança pode ou não ver determinado título. Está no Ministério da Justiça uma nova portaria: acompanhados do pai (que terá de provar o parentesco com documentos na bilheteria), adolescentes poderão assistir aos filmes antes vetados com a classificação governamental de “impróprios”. “Não podemos proibir, se os pais acham que os filhos podem ver”, diz José Elias Romão, diretor dessa área no Ministério da Justiça.