Os presidentes Lula e Nicolas Sarkozy assinaram com grande pompa em dezembro de 2008 o contrato para a compra de cinco submarinos franceses, um deles de propulsão nuclear. Até hoje, no entanto, nenhum centavo foi repassado para a fabricante DCNS. Depois de muito reclamar, a empresa aceitou receber este ano três parcelas de 500 milhões de euros. Mas o primeiro semestre já vai longe e nada. Para agravar, o Ministério do Planejamento resolveu cortar R$ 2 bilhões do orçamento do Comando da Marinha, que terá apenas metade dos recursos para honrar o pagamento de pessoal e a manutenção de suas unidades.