Foi a sociologia de botequim, que passa pela cerveja e porção de demagogia segundo a qual salário baixo leva à gatunagem, que atirou o Rio de Janeiro na atual e pior crise de sua Polícia Militar. Duas rodadas do coronel Paulo Paúl, excorregedor: na primeira ele fez corpo mole com os PMs flagrados saqueando um caminhão de cerveja alegando que baixos soldos dão margem à corrupção; na segunda, ele fez vista grossa com os colegas que combinavam uma passeata na praia do Leblon reivindicando aumento salarial e ameaçando entrar em greve. Reivindicar melhor condição de trabalho não tem nada a ver com pilhagem nem com passeata de PM – aliás, vetada pela Constituição Brasileira e pelo estatuto da corporação (isso é motim, quebra de hier