A enfermeira Marizete Borges de Abreu morreu na quinta-feira 31 com suspeita de febre amarela causada pela própria vacina que tomou. Ela foi imunizada no dia 17 de janeiro e, dois dias depois, começou a se sentir mal, com enjôos e febre. Foi hospitalizada e entrou em coma. Marizete tinha contra-indicação para a vacina: sofria de lúpus (doença auto-imune que deprime o sistema imunológico) e se tratava com corticóides (medicamento que diminui a imunidade do organismo). Marizete não tinha necessidade de tomar a vacina, já que não viajaria para áreas de risco. Foi vítima do alarde das últimas semanas que levou três milhões de brasileiros a se vacinar – a grande maioria não precisava fazê-lo, ou porque já estava imunizada ou porque não vive e nem iria para regiões de risco.