O atentado a bomba contra o Toyota Corolla blindado tinha como alvo o contraventor Rogério Andrade, mas matou seu filho, Diego, de 17 anos.

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O crime ocorreu hoje à tarde, no Recreio dos Bandeirantes, quando pai e filho se dirigiam para a Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. Andrade sobreviveu sem ferimentos graves e está internado em um hospital onde passará, ainda hoje, por duas cirurgias, na boca e no nariz.

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Ainda não há confirmação do que aconteceu com exatidão, mas testemunhas disseram que um motoqueiro atirou, com um lança-granada, no carro com placa KZH-2110.

O corpo de Diego foi encontrado do lado de fora do automóvel, sem uma perna e parcialmente queimado. A polícia sabe que a bomba veio de fora, mas não descarta a possibilidade de que o artefato estivesse sendo transportado no próprio veículo.

Rogério Andrade foi condenado a 19 anos de prisão pela morte, em 1998, de seu primo, Paulinho de Andrade, filho do contraventor Castor de Andrade.

Mas estava em liberdade porque conseguiu habeas corpus anos passado.