Com o objetivo de se oferecer como mediador do processo de paz entre israelenses e palestinos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita de quatro dias ao Oriente Médio. Mas nada saiu como ele queria. Logo no início, foi criticado por não visitar o túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl. Em reação a esta atitude, o discurso de Lula no Parlamento israelense foi boicotado pelo chanceler Avigdor Lieberman, que não compareceu à sessão especial. O presidente ainda teve de ouvir, com um sorriso amarelo, o veemente apelo para que ponha de lado o apoio do Brasil ao Irã. Mas, diferentemente do que fez em Israel e para irritação dos israelenses, Lula fez questão de visitar o túmulo do histórico líder palestino Yasser Arafat. Voltou para Brasília sem cumprir a missão à qual havia se destinado.