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“De onde vem a sua paixão por desaparecer?” Essa pergunta é feita logo no início do livro “Doutor Pasavento” (CosacNaify), ao protagonista da história, um famoso escritor espanhol. Durante uma viagem a Sevilha, para proferir uma palestra sobre a relação entre a realidade e a ficção, esse romancista fictício (uma espécie de alter ego do autor, o catalão Enrique Vila-Matas) decide simplesmente dar um sumiço e continuar vivendo sob outra identidade, o tal Doutor Pasavento. Vila- Matas costuma ser chamado de “escritor para escritores” por trabalhar com uma forma híbrida entre romance e ensaio e por citar colegas em que se inspira (especialmente o suíço Robert Walser). Não se assuste com o epíteto. “Doutor Pasavento” proporciona uma leitura rápida, vertiginosa.

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+5 ESCRITORES ESPANHÓIS

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JAVIER CERCAS
Suas obras mais famosas são “Soldados de Salamina”, sobre a Guerra Civil Espanhola, e “Velocidade da Luz”, sobre a Guerra do Vietnã

ARTURO PÉREZ REVERTE
Criou os personagens capitão Diego Alatriste e seu pajem, Íñigo Balboa, presentes no livro “O Sol de Breda”

JUAN JOSÉ MILLÁS
Autor de “O Mundo” e “A Desordem do seu Nome”, é conhecido por ambientar as suas histórias em Madri

MANUEL VÁSQUEZ MONTALBÁN
Humor e mistério são a sua marca registrada, sobretudo em enredos policiais como “Quarteto”

JAVIER MARÍAS
O seu trabalho mais recente é a trilogia composta por “Febre e Lança”, “Dança e Sonho” e o inédito “Veneno e Sombra e Adeus”