Finalmente, após 90 anos, o ex-imperador Nicolau Romanov e sua família foram reconhecidos pelo governo russo como perseguidos políticos. O imperador, que renunciou ao poder no início da revolução bolchevista em 1917, foi sumariamente executado juntamente com a mulher e seus cinco filhos. Dar tom político à perseguição a Romanov é sinal de que o Kremlin está disposto a admitir as arbitrariedades do bolchevismo que originou o regime comunista na ex-URSS.