O Aberto da Austrália é um dos mais importantes torneios de tênis do circuito mundial. Está sendo disputado neste ano num cenário completamente novo – e todo azul. As quadras, com revestimento chamado plexicushion, têm camadas de acrílico e sistema de amortecimento que dão mais firmeza aos jogadores, produzem quiques mais baixos da bola e amenizam a temperatura (no ano passado os atletas penaram com o calor de até 40º). Até 1988, o torneio valia-se de quadras de grama, depois mudou para um piso emborrachado verde. Pois bem, o piso deste ano é azul. Os uniformes dos juízes são azuis. Há azul também no uniforme dos tenistas. Tudo que circunda a quadra guarda esse tom. É boa estratégia de marketing: sem o antigo carnaval de cores, agora só se vê a bola, os jogadores e os anúncios de patrocinadores – ou seja, só se vê aquilo que tem de ser visto. Há quem tenha estranhado. O tenista russo Marat Safin, por exemplo: “Por que tão azul? Joguei dez anos aqui e as quadras sempre foram verdes. De repente, está tudo tão brilhante.”

O REINADO DE FEDERER…
Roger Federer, 26 anos, o “homemborracha”, entra na semana decisiva do Aberto da Austrália atrás de recordes. Se for campeão, baterá a marca de Pete Sampras, que acumulou US$ 43 milhões em prêmios no circuito. E ficará a um Grand Slam de empatar com o recorde do próprio Sampras, dono de 14 títulos.

… E O BRILHO DE LINDSAY
Ao vencer a primeira rodada do Aberto da Austrália, a tenista Lindsay Davenport virou recordista em prêmios: ela já acumulou US$ 21.897.501 no circuito profissional e passou Steffi Graff, que há seis anos detinha esse recorde. São 90 vitórias, só lhe falta Roland Garros.