49% da população acha que Lula saiu politicamente mais forte de encontro com Trump

Pesquisa da Genial/Quaest mostra que maioria da população (57%) ficou sabendo que o presidente dos EUA elogiou o petista na ONU

ONU/Mark Garten
Trump assistiu ao discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU Foto: ONU/Mark Garten

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu politicamente mais forte do encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Essa é a avaliação de 49% da população brasileira, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 8. Além disso, 27% da população, no entanto, acredita que ele voltou mais fraco do encontro. 14% dos ouvidos pelo levantamento não souberam ou não quiseram responder e 10% acreditam que ele não saiu nem mais forte e nem mais fraco.

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O levantamento ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro, antes da conversa por telefone entre Lula e Trump, que ocorreu na segunda-feira. 6.

A pesquisa também mostrou que 57% da população ficou sabendo que Trump elogiou Lula em seu discurso na ONU e 43% não estava sabendo da informação. A margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Os brasileiros também acreditam que o petista deveria se esforçar para se reunir com o presidente dos Estados Unidos (46%).

No entanto, 44% acredita que o presidente brasileiro deve ser cuidadoso a respeito do assunto e esperar mais. 10% não soube ou não quis responder. A maioria da população (65%) pensa que a postura de Lula diante das ações de Trump contra o Brasil deveria ser amigável. 25% pensa que a postura deve ser dura e 7% não soube responder. 3% acredita que a postura não deve ser nem dura e nem amigável.

Após uma possível reunião entre os mandatários dos dois países, 51% da população pensa que Lula e Trump vão “se dar bem”. No entanto, a pesquisa também mostrou que 36% dos brasileiros acreditam que eles não vão ter uma boa relação e 13% não souberam ou não quiseram responder à pergunta.