A Agência Nacional de Vigilância Sanitária avisa: quem comeu peixe cru (em sushis, sashimis ou outros pratos) nos últimos 12 meses deve procurar um médico e fazer exame de fezes. Isso porque já há somente em São Paulo o preocupante registro de pelo menos 32 casos da doença difilobotríase:
trata-se de uma moléstia intestinal que é transmitida por um parasita que vive na musculatura de peixes. Entre os peixes mais infectados está o salmão (sobretudo o importado do Chile). A orientação da Agência de Vigilância Sanitária aos donos de restaurantes é que eles congelem os peixes por 24 horas e a 18° centígrados negativos.

Verme-fita
O parasita Diphyllobothrium spp. vive no mar. Produz ovos que são ingeridos por pequenos crustáceos. Aí nascem larvas que são comidas por peixes. Assim, quando se come peixe cru está-se comendo essas próprias larvas que se alojam no intestino. Elas têm o formato de uma fita pegajosa e no organismo humano chegam a atingir dez metros de comprimento. Os sintomas da doença são flatulência, diarréia e desconforto abdominal. O tratamento da doença é simples.