A prova que avalia o ensino de jovens e adultos do Estado de São Paulo teve um resultado surpreendente: foram os presos, que fizeram os exames nos locais onde cumprem pena, que obtiveram os melhores rendimentos – superaram os jovens e adultos que estudam em liberdade. Os presidiários do supletivo tiveram índice de aprovação de 75%, contra 66% dos estudantes livres – saíramse melhor sobretudo em geografia, história e ciências exatas. “As médias não indicam que os alunos tradicionais são ruins, mas sim que há um potencial maior de dedicação dos presos”, diz a diretora técnica da Secretaria de Estado de Educação Elisabete Lunetta.