Levantamento realizado nas principais capitais do País confirma que o brasileiro está cada vez mais conectado à internet, mas ainda está longe de abandonar completamente as mídias tradicionais (sobretudo a televisão) quando busca informação jornalística e entretenimento de qualidade. Hoje, 70,5% dos internautas adultos dividem igualmente seu tempo entre a tevê e a rede mundial de computadores. Essa é uma das constatações do estudo da empresa Market Analysis (a partir de entrevistas com 438 maiores de 18 anos), publicado com exclusividade por ISTOÉ. Entre os participantes, 46% são do sexo feminino e 54%, do masculino. Do ponto de vista econômico, 60% pertencem à classe C, 33% à B e 7% estão no topo da pirâmide social.

O estudo mostra um crescimento no tempo gasto na web (17% afirmam passar 11 horas ou mais por semana à frente do monitor, 6% a mais que na pesquisa anterior de 2008) e confirma o boom dos sites de relacionamento em quase todas as faixas etárias – 36% dos entrevistados concordam com a afirmação de que a “internet é essencial para a vida social”. A tendência é ainda mais forte entre os jovens (51%), que também usam a rede como fonte de diversão (67%).

Quanto aos aspectos negativos da disseminação tecnológica no País, os entrevistados apontam dois vilões importantes: o sedentarismo e o ritmo mais intenso de trabalho estimulado pela facilidade na comunicação. Em um ano, a porcentagem dos que afirmam sofrer pressão para estar sempre disponíveis, 24 horas por dia e sete dias por semana, saltou de 31% para 41%. Conheça outros dados da pesquisa nesta página:

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