A Cinderela do século XXI trocou o sapatinho de cristal por um par de
tênis colorido e seu príncipe
encantado deixou o castelo para
morar em uma mansão no Rio de Janeiro. Em torno desse casal de pombinhos vai girar Floribella (de segunda a sexta-feira, às 20h10, a partir do dia 4), a maior aposta da Band para este ano, e vem com tudo tendo como alvo o público infanto-juvenil. Dirigida por Elisabetta Zenatti, a história é mais uma idéia da argentina Cris Morena, responsável por Chiquititas. A versão original da produção estreante, Floricienta, exibida na televisão portenha no ano passado, chegou ao primeiro lugar de audiência.

Flor (Juliana Silveira) é uma órfã de 19 anos criada por Titina (Zezé Motta). Para se sustentar, a garota vai trabalhar na casa do igualmente órfão, mas riquíssimo, Frederico Fritzenwalden (Roger Gobeth), o primogênito de uma família composta por seis irmãos. A governanta da casa, Helga Beethoven, se torna aliada de Flor, mas o perigo vem de Delfina (Maria Carolina Ribeiro), namorada de Fred, que, assim como a mãe, Malva Torres Bettencourt (Suzy Rêgo), quer que Flor se arrebente. Repleta de efeitos especiais de primeira linha e tramas paralelas de fato engraçadas, o maior trunfo de Floribella é sua vocação para o merchandising. Os produtores da série – Band, Cris Morena Group e RGB Entertainment, geradora de conteúdos brasileiro-portenhos – pensaram em tudo. A começar pelo tênis de Flor, que será comercializado pela Alpargatas. Outro exemplo é o conjunto liderado por Flor e Batuca (André Luiz Miranda), filho de Titina, cujas músicas servem de trilha e na vida real serão lançadas em CD pela Universal Music Brasil. E nesse ritmo a novela já começa a mil. Na primeira semana Flor será acusada de sequestro, expulsa da casa de Frederico e presa. Mas no final tudo acaba em beijo. Crianças, preparem seus corações. Papais, preparem suas carteiras.