Com a constante morte de médicos e crianças nos bombardeios em Aleppo, o governo Sírio anunciou mais um cessar-fogo na quarta-feira 4, interrompendo os combates entre as forças favoráveis e contrárias ao presidente Bashar al Assad. Poucos analistas, no entanto, acreditam em qualquer efeito positivo dessa decisão em um continente onde refugiados são tratados como espécie subumana – repetição da xenofobia e intolerância exacerbadas que preponderaram na Europa em meados dos anos 1930 e levaram ao fortalecimento do nacional socialismo. Eis um retrato da situação atual: o campo de refugiados no vilarejo grego de Idomeni e toda a região dos cassinos na cidade macedônia de Gevgelija estão separados por apenas dois quilômetros.