Depois de percorrer à pé 218 quilômetros até Aparecida do Norte, Lu Alckmin quer trabalhar para transformar a recém-inaugurada “Rota da Luz” numa espécie de Caminho de Santiago brasileiro. O novo trajeto dos romeiros para Aparecida do Norte, passa por dentro de fazendas e livra os peregrinos de riscos de atropelamentos no acostamento da via Dutra. A primeira-dama paulista fez o caminho em seis dias e passou por nove cidades para homenagear o filho Thomaz, morto  há um ano.

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ISTOÉ – Como foi a experiência de andar 200 quilômetros?
Lu Alckmin –
Fiz o trajeto por Thomaz, que sonhava fazê-lo à cavalo. Nunca mais serei a mesma depois dessa experiência. Não entrei em carro. Saíamos às três da manhã, rezando, passávamos por cachoeiras, fazendas, e parávamos às 17h. Numa noite, vimos cavalos correndo no pasto. Nunca ouvi um barulho daqueles. A gente vê que não precisa de muito. À noite, só queria um chuveiro, comer arroz com feijão, e uma cama simples. É puxado. Acho que duas unhas do pé vão cair.

ISTOÉ – A ideia é a rota virar o nosso Caminho de Santiago?
Lu Alckmin –
Sim. O movimento e a procura crescem. Conversei com uma senhora que trocou a viagem à Portugal pela rota da luz. Temos aquele templo maravilhoso de Aparecida e não tínhamos um caminho.
 


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