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A Câmara dos Deputados autorizou, na noite deste domingo (17), por 367 votos a favor e 146 contra, o Senado Federal a abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.

Coube ao deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) emitir o voto número 342 a favor do impeachment, atingindo o mínimo necessário, às 23h08, mais de cinco horas após o início das declarações de posição dos deputados.

Confira como se desenvolveu a votação:

– 23h48 – O último voto da noite foi dado pelo deputado Ronaldo Lessa. (PDT-AL), que se pronunciou contrário ao impedimento. Placar final: 367 x 146. Os votos contrários incluem sete abstenções e duas ausências.

– 23h41 – Com apenas cinco votos para o fim da sessão, o placar é 364 SIM x 144 NÃO. Alagoas é o último estado a votar.

– 23h36 – Os votos de Alagoas começam com placar em 361 SIM x 143 NÃO. O prosseguimento do impeachment já está aprovado.

– 23h33 – Votam agora os deputados de Sergipe. Placar parcial: 359 SIM x 143 NÃO.

– 23h28 – A votação de Pernambuco se encerra com o placar de 355 SIM x 141 NÃO. O prosseguimento do impeachment já está aprovado.

– 23h21 – Prossegue a votação dos deputados de Pernambuco, após muita comemoração na Câmara. Placar parcial: 354 SIM x 136 NÃO.

– 23h08 – Coube ao deputado Bruno Araújo (PSDB de Pernambuco) emitir o voto número 342 a favor do impeachment. Com isso, a Câmara autoriza o Senado a abrir o processo de impedimento de Dilma Rousseff.

– 23h02 – Votam agora os deputados de Pernambuco.

– 23h00 – Encerra-se a votação da Paraíba: 337 SIM x 134 NÃO.

– 22h55 – Com o placar parcial de 332 SIM x 132 NÃO, faltam apenas 10 votos para que o processo de impeachment siga ao Senado.

– 22h50 – Votam agora os deputados da Paraíba.

– 22h49 – Encerrados os votos dos deputados baianos, o placar é 328 SIM x 131 NÃO. Com mais 14 votos, os opositores de Dilma darão autorização ao prosseguimento do processo de impeachment.

– 22h39 – A votação dos deputados baianos prossegue: 324 SIM x 123 NÃO. Já são quase cinco horas de votação.

– 22h32 – Prosseguem os votos da Bahia: 320 SIM x 118 NÃO. Com mais 22 votos favoráveis, o processo de impeachment será autorizado.

– 22h20 – Votam agora os deputados da Bahia.

– 22h19 – Com o fim dos votos de Minas Gerais, o placar do impeachment é 313 SIM x 107 NÃO. Faltam 29 votos para que a abertura do processo de impeachment seja autorizada.

– 22h05 – O bloco favorável ao impeachment chega aos 300 votos. Faltam 42 para que a Câmara autorize o Senado a abrir o processo. Parcial: 300 SIM x 104 NÃO.

– 22h – Com mais de quatro horas de votação, o placar do impeachment é 296 SIM x 102 NÃO. A Câmara caminha para autorizar o Senado a abrir o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

– 21h48 – Com o placar de 285 SIM x 99 NÃO, fica cada vez mais difícil deter o processo de impeachment. Seguem os votos de Minas Gerais.

– 21h40 – Faltando 140 votos, o placar do impeachment é 275 SIM x 98 NÃO. São necessários 342 votos para que o processo siga para o Senado. Continuam os pronunciamentos dos deputados de Minas Gerais.

– 21h36 – Votam agora os deputados de Minas Gerais.

– 21h35 – Encerrados os votos dos representantes do Rio Grande do Norte, o placar do impeachment é 272 SIM x 95 NÃO. Os votos contrários incluem abstenções e ausências.

– 21h31 – Votam neste momento os deputados do Rio Grande do Norte. Faltam as posições de 152 deputados.

– 21h30 – Com a votação dos deputados do Piauí encerrada, o placar do impeachment é 265 SIM x 94 NÃO.

– 21h23 – Termina a votação dos deputados do Espírito Santo. 257 SIM x 83 NÃO. Votam agora os deputados do Piauí.

– 21h16 – Votam agora os deputados do Espírito Santo.

– 21h14 – Encerrados os votos do Rio de Janeiro, o placar do impeachment é 252 SIM x 87 NÃO. O governo já considera a derrota e Dilma deve divulgar nota. Saiba mais.

– 21h04 – Miro Teixeira (Rede-RJ) vota em favor do impeachment. Com o placar de 242 SIM x 86 NÃO, faltam 100 votos para que o processo de impedimento prossiga para o Senado.

– 21h – Após pouco mais de três horas de votação, o placar do impeachment é de 237 SIM x 84 NÃO. Ainda faltam os votos de 192 deputados. Seguem os representantes do Rio de Janeiro.

– 20h49 – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vota a favor do impeachment: 229 SIM x 81 NÃO.

– 20h45 – Prossegue a votação do Rio de Janeiro. Parcial: 225 SIM x 81 NÃO.

– 20h38 – Votam agora os deputados do Rio de Janeiro. Trata-se de mais uma bancada grande, com grande peso no resultado final.

– 20h37 – Findos os votos do Ceará, o placar do impeachment é 219 SIM x 75 NÃO. São necessários 342 votos para que o impeachment prossiga. Deputados cearenses ajudaram a reforçar o bloco contrário ao impedimento de Dilma.

– 20h32 – Com o andamento da votação dos deputados do Ceará, o placar do impeachment chega a 214 SIM x 72 NÃO. Se obtiver mais 100 votos, a bancada contrária ao impeachment conseguirá interromper o processo.

– 20h21 – Com o fim dos votos do Maranhão, o placar parcial do impeachment é 210 SIM x 62 NÃO. Votam a seguir os representantes do Ceará.

– 20h10 – Votam agora os deputados do Maranhão.

– 20h09 – Apenas 13 deputados do estado de São Paulo votaram contra o impeachment. Outros 57 votaram SIM. Placar atualizado: 200 SIM x 54 NÃO.

– 20h05 – Prossegue da declaração de votos dos deputados paulistas. Parcial: 196 SIM x 51 NÃO.

– 19h55 – Os deputados de São Paulo votam desde as 19h28. O placar parcial é 183 SIM x 48 NÃO. Os votos contrários incluem as ausências e abstenções.

– 19h53 – Esplanada dos Ministérios recebeu 57 mil manifestantes neste domingo. Confira.

– 19h45 – Segue a votação do estado de São Paulo. Parcial: 167 SIM x 45 NÃO. São necessários 342 votos para a aceitação do processo de impeachment.

– 19h35 – Após 15 votos de São Paulo, o placar é de 154 SIM x 45 NÃO.

– 19h28 – Votam agora os deputados de São Paulo. Bancada grande, que terá muito peso no resultado final.

– 19h27 – Terminados os votos do Mato Grosso, o placar é 143 SIM x 41 NÃO.

– 19h22 – Com o fim da votação dos deputados do Tocantins, o placar do impeachment é 137 SIM x 39 NÃO. Os votos contrários são compostos também pelas abstenções e faltas.

– 19h18 – Os representantes do Acre encerraram sua votação e deixaram o placar em 131 SIM x 37 NÃO. Estado dividido.

– 19h13 – Os deputados do Distrito Federal engrossaram o bloco favorável ao impeachment. O placar atualizado é 127 SIM x 33 NÃO.

– 19h09 – Finalizados os votos dos deputados de Goiás, o placar do impeachment é SIM 120 x 32 NÃO.

– 18h59 – Votam agora os deputados de Goiás. Para que o processo de impeachment seja admitido, são necessários 342 votos.

– 18h58 – Os deputados de Rondônia votaram em peso em favor do impeachment. Placar atualizado: SIM 104 x 31 NÃO.

-18h53 – Com o fim dos votos dos deputados do Amazonas, o placar é SIM 96 x 31 NÃO. Faltam votar 386 deputados.

– 18h48 – Alfredo do Nascimento, do PR do Amazonas, renuncia ao cargo de presidente do partido e vota pelo SIM, contrariando a orientação da bancada.

– 18h47 – Ao fim dos votos do Mato Grosso do Sul, o placar é SIM 88 x 31 NÃO.

– 18h44 – Votam agora os deputados do Mato Grosso do Sul, seguidos pelos deputados do Amazonas.

– 18h43 – Com o fim dos votos dos deputados paranaenses, o placar é SIM 83 x 28 NÃO. Faltam votar 402 deputados.

– 18h26 – Começam os votos dos deputados do estado do Paraná. Abstenções e ausências são contados contra a abertura do processo de impeachment.

– 18h25 – Terminam os votos do Pará. O placar é 57 SIM x 24 NÃO. Faltam votar 432 deputados.

– 18h19 – Ao fim dos votos do estado do Amapá, o placar é 46 SIM x 14 NÃO. São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido.

– 18h14 – Começam os votos do estado do Amapá.

– 18h13 – O placar está 44 X 12 a favor da admissão do processo de impeachment com o fim da votação dos deputados de Santa Catarina. Já votaram também os estados de Roraima e do Rio Grande do Sul.

– 18h06 – Começam os votos dos deputados de Santa Catarina.

– 18h06- Termina a votação do estado do Rio Grande do Sul com placar de 30X10 a favor sendo 01 abstenção. Restam ainda 474 deputados para votar.

– 17h50 – Começa votação do estado do Rio Grande do Sul.

– 17h50 – a votação do estado de Roraima termina com 8 a 1 a favor.

– 17h48 – Deputado Edio Lopes (PP-RR) dá o primeiro voto contra.

– 17h47 – Por motivos médicos, o primeiro voto é do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), a favor da continuidade do processo de impeachment.

– 17h46 – O presidente da Câmara Eduardo Cunha declara iniciada a votação.

Argumentos contra e a favor

Durante pouco mais de três horas neste domingo (17), os deputados-federais se pronunciaram contra e a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cuja admissibilidade é analisada pelo Plenário da Casa. A sessão se iniciou com a fala do relator da Comissão Especial do Impeachment, Jovair Arantes. Em seguida, os líderes dos partidos tiveram a oportunidade de discursar.

Confira a seguir os principais trechos dos discursos:

– 17h38 – José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT): "Estou convencido de que vamos vencer. Mesmo aqueles que fazem oposição ao governo não se rendem ao canto de sereia dos que ameaçam a democracia no Brasil. Homenageio o PSOL e a Rede. O ódio de alguns não pode ser motivo para votar pelo impeachment. Eu me orgulho de liderar o governo dessa mulher honrada. Querem governar o Brasil? Esperem a eleição de 2018."

– 17h36 – José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT): "Vossa excelência Eduardo Cunha não poderia ter aceitado esse processo de impeachment. Esse caminho feriu a democracia. Vocês do PMDB não podem compactuar com esses golpistas. Vocês querem tirar do governo uma mulher honesta. Esse ódio de alguns não pode contaminar a consciência coletiva aqui dentro."

– 17h34 – José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT): "Nós vamos derrotar o impeachment. Temos votos para isso. Do meio para o fim, nós vamos virar o jogo porque o País está comprometido com a democracia. Cassar a presidente porque ela assinou decretos? O que está em jogo aqui não é decreto. O que está em jogo são aqueles que querem governar sem terem sido eleitos para isso."

– 17h32 – José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT): "O papel do vice não é articular para ser presidente de forma indireta. É ficar sentado na cadeira esperando caso seja necessário. Jamais por meio de impeachment."

– 17h30 – José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT): "O impeachment não é o caminho para sair da crise."

– 17h27 – Miguel Haddad, líder da minoria na Câmara (PSDB): "Dilma sabia que o país estava quebrado e que depois da eleição o que nos esperava era o desemprego. Todas essa tragédia que o país viver hoje a continuará, por sua causa, a viver por anos no futuro. Alguém aqui acredita que o Brasil possa aguentar mais três anos de Dilma no poder?"

– 17h23 – Miguel Haddad, líder da minoria na Câmara (PSDB): "Não há canto nenhum neste país em que se possa vislumbrar um fio de esperança no rosto das pessoas. Não estamos mais aqui para tratar dos crimes da presidente Dilma Rousseff. O que estamos a decidir com nosso voto hoje na Câmara e depois no Senado é o futuro de um país destroçado. Destroçado por uma presidente que humilhou o parlamento e governou de costas para o povo."

– 17h20 – Weliton Prado (PMB): "O Temer, o ‘vampirão’, foi colocado lá pelo Partido dos Trabalhadores. Então, cartão vermelho para a presidente Dilma, para Temer e para Eduardo Cunha. Esse é o nosso voto."

– 17h18 – Weliton Prado (PMB): "A saída para o País não é Temer nem Cunha. Precisamos de novas eleições e de uma Constituinte exclusiva para a reforma política."

– 17h16 – Weliton Prado (PMB): "Temos que separar os dois primeiros governos do PT dos dois últimos. A gente tem que reconhecer o legado. Agora, o mandato da presidente Dilma, o atual, é totalmente indefensável. O que a presidente fez na economia é muito sério e muito grave. Ela está retroagindo."

– 17h12 – Junior Marreca (PEM): "A bancada do PEM está liberada para votar como quiser, mas meu voto é contra o impeachment. Povo da rua, não pensem que o que vocês estão vendo aqui é o correto. Aqui é um mero cenário para destituir uma presidente legitimamente eleita."

– 17h09 – Junior Marreca (PEM): "Estamos diante de um relatório de impeachment sem embasamento jurídico algum. Ele é um relatório que na pior das hipóteses mostra a aprovação com uma simples ressalva, e não o comprometimento da democracia. Ele não tem a substância necessária para colocar o país em divisão."

– 17h07 – Alfredo Kaefer (PSL): "Nós queremos mudança. Não só na economia, mas na saúde, na educação."

– 17h06 – Alfredo Kaefer (PSL): "Esta administração desestabilizou a economia. A democracia nos permite a erros como os que nós cometemos no passado recente, elegendo a presidente atual. Mas a democracia, através dos seus deputados eleitos pelo voto popular direto, ninguém aqui foi trazido a não ser pelo voto. Todos têm a oportunidade de fazer essa correção, aprovando a admissibilidade do impeachment, levando ao Senado o afastamento definitido da presidente Dilma Rousseff."

– 17h05 – Alfredo Kaefer (PSL): "Os fatos são irrefutáveis. A presidente Dilma não honrou a Constituição e cometeu crime. Ela gastou desordenamente e sem autorização do Congresso Nacional. Isso é fato jurídico. Mas o fato mais grave foi a realidade do Brasil, que com a gastança desenfreada criou o verdadeiro caos econômico no País."

– 17h02 – Sivio Costa (PTdoB): "Eles (oposição) vão começar ganhando. Vai ser com emoção. Viva Dilma! É não."

– 17h01 – Silvio Costa (PTdoB) arrisca nas previsões sobre qual será o placar da votação pela admissão do processo de impeachment e garante: "Vocês (oposição) perderam."

– 16h59 – Silvio Costa (PTdoB): "Noventa e cinco por cento desta oposição não tem moral para agredir a presidente Dilma. Vocês são uns desmoralizados. Esse Eduardo Cunha vai fazer a maior delação premiada do mundo e vai levar aqui alguns. É por isso que alguns são reféns."

– 16h57 – Alessandro Molon (Rede): "A medida mais grave numa democracia é tirar o voto do eleitor. Não há no parecer do relator qualquer crime de responsabilidade provado. O que está em jogo aqui é a democracia. Esta casa não pode definir quem vai governar o Brasil. O país escolheu o presidencialismo."

– 16h55 – Alessandro Molon (Rede): "Esse processo não poderia jamais ser conduzido por um réu como o senhor Eduardo Cunha. Se isto tivesse algo a ver com combate à corrupção, o líder deste processo não seria o deputado Eduardo Cunha. Este processo tem a ver com uma chantagem não atendida que levou a uma vingança."

– 16h54 – Alessandro Molon (Rede): "Nossa bancada está dividida sobre o impreachment e portanto será liberada para votar, cada um de acordo com sua consciência."

– 16h53 – Erika Kokay, do PT-DF, ganha direito de resposta após ser citada por Ronaldo Fonseca (PROS).

– 16h50 – Ronaldo Fonseca (PROS): "A repetição de ‘golpe, golpe, golpe’ parece mais uma diarreia mental."

– 16h48 – Ronaldo Fonseca (PROS): "Venho a esta tribuna dizer que não admito dizer que há um golpe em curso no Brasil. A Constituição Federal nos garante."

– 16h47 – Ronaldo Fonseca (PROS): "Neste momento, o PROS, depois de muitas conversas, decidiu votar sim ao impeachment da presidente da República."

– 16h45 – Ivan Valente (PSOL): "Está em curso um golpe institucional, embalado pelos empresários, pelas Fiesp, pela grande mídia brasileira. Temer também assinou as pedaladas fiscais. Por isso, o que temos à frente é um retrocesso à liberdade e aos direitos civis e mais uma proposta ultraliberal econômica que fará a alegria dos banqueiros e rentistas. Se passar o impeachment, teremos um govenro ilegítimo, impopular, sem credibilidade."

– 16h44 – Ivan Valente (PSOL): "Este espetáculo degradante que denigre o Congresso Nacional conta com apoio de muitos parlamentares. Isso permitiu que se chegasse ao pedido de impeachment da presidente sem crime de responsabilidade. Para isso inventaram o álibi das pedaladas fiscais, que o povo nem sabe o que é, para cassá-la pelo conjunto da obra."

– 16h43 – Ivan Valente (PSOL): "A bancada do PSOL votará unida contra o impeachment."

– 16h42 – Evandro Gussi (PV): "Nós temos a missão de iniciar uma travessia por mares tenebrosos criados pelo governo. Estamos unidos e esperamos que no futuro o povo brasileiro esteja do nosso lado nos remédios amargos que o governo nos obrigará a tomar. Os homens se revelam quando têm poder ou medo. E o atual governo se revelou agora no medo de perder o governo e o poder. A presidente cometeu crime e por isso votaremos sim ao impeachment e sim ao Brasil."

– 16h41 – Evandro Gussi (PV): "Neste momento histórico, os homens e mulheres mostram quem de fato são. Os códigos de honra foram e são aqui reconhecidos em mentes, corações e atitudes dos representantes do povo brasileiro."

– 16h40 – Sarney Filho (PV): "Todos sabem que o país não atravessa um momento fácil. Dentro dessa realidade, o Partido Verde tomou sua decisão, por unanimidade, a favor do impeachment."

– 16h36 – Givaldo Carimbão (PHS): "O partido votará a favor do impeachment. Sou líder de um partido de sete em que seis votam a favor do impeachment. E todos liberaram a mim para votar e votarei contra o impeachment."

– 16h35 – Givaldo Carimbão (PHS): "O partido dizia que em determinadas situações, liberava sua bancada para tomar a posição que entendesse."

– 16h32 – Rubens Bueno (PPS): "O impeachment da presidente Dilma será a pá de cal no lulopetismo. Ele põe fim ao aparelhamento do Estado e à roubalheira generalizada. A corrupção é parte indissociável do PT. É hora de retirar essa organização criminosa do poder. É hora de trabalhar para que todos os seus integrantes sejam punidos. A presidente Dilma está caindo pelo conjunto da sua obra porque perdeu a autoridade moral que o cargo exige. As campanhas do PT foram irrigadas com dinheiro sujo de contratos superfaturados da Petrobras. Ela acobertou tráfico de influência e tentou libertar réus presos da Lava Jato. Vamos reconstruir o Brasil."

– 16h30 – Rubens Bueno (PPS): "Enfrentamos todas as falácias do governo e demonstramos a clara violação à Constituição e à lei dos crimes de responsabilidade. Deixamos clara a gravidade das fraudes fiscais e a perversidade da sua adoção para a economia e o povo brasileiro."

– 16h28 – André Moura (PSC): "Neste domingo faremos história. E pode ter certeza de que estamos escrevendo uma das mais belas páginas de nossa história. Aprovado hoje o processo e depois no Senado, passaremos ao momento de reconstrução nacional. Nossas esperança se voltam ao presidente Michel Temer, cuja missão de pacificar a reunir os brasileiros contará com nosso total apoio."

-16h27 – André Moura (PSC): "Fazer o nosso papel é a nossa obrigação. Do ponto de vista jurídico, as bases são legais para o impeachment. Uma minoria ruidosa e raivosa quer se perpeturar no poder abraçada a um projeto falido."

– 16h26 – André Moura (PSC): "O partido vota unanimemente pelo impeachment. Estamos aqui para pedir um basta a tudo isso de errado que acontece no Brasil."

– 16h25 – Daniel Almeida (PCdoB): "Esse caminho é o caminho do aprofundamento da crise. Quero me dirigir a todos que estão nas ruas e que desejam defender a democracia e dizer que o golpe não passará. A luta continua."

– 16h23 – Daniel Almeida (PCdoB): "Que saída querem com o impeachment. Qual é a agenda desse governo que já nasce maculado pela mancha da ilegitmidade? É um túnel para o passado. É a agenda do retrocesso, do Estado mínimo, de um pacto para impedir que corruptos que estão sentados nesta cadeira possam ser punidos."

– 16h22 – Daniel Almeida (PCdoB): "Não estamos no parlamentarismo. Não há voto de desconfiança. Querem usurpar o voto popular."

– 16h21 – Daniel Almeida (PCdoB): "A presidente é ameaçada por uma conspiração de corruptos liderada por Eduardo Cunha. Isso está claro nos debates desta tarde. Ninguém fala mais do relatório de Jovair Arantes. Sabem que não há fato, que não há crime."

– 16h20 – Os deputados do PTN sobem ao palanque para declarar, um a um, seus votos.

– 16h18 – Renata Abreu (PTN): "Nós do PTN decidimos estar ao lado da maioria dos brasileiros. Orientamos a todos os nossos deputados que digam sim ao impeachment. O nosso voto é sim ao Brasil. Juntos podemos mudar o Brasil."

– 16h17 – Renata Abreu (PTN): "Queremos muito mais do que o impeachment. Queremos ver nascer uma nova política que derrube o muro de mentiras. Queremos o que estão pedindo há 30 anos: mais transparência, participação e democracia direta. Por uma nova resposta ao jovem que ainda acredita. Por um fim ao silêncio dos bons e dos honestos. Estamos diante da oportunidade de passar a limpo o Brasil."

– 16h15 – Renata Abreu (PTN): "Todos os dias me pergunto até quando um sistema surdo atrasará nossa esperança. Nunca vi as pessoas tão descontentes. O povo tão desiludido e distante de quem jurou a eles representar."

– 16h13 – Paulinho da Força (SDD) conclama o Brasil a cantar a "musiquinha" que diz que "O Brasil não quer Dilma."

– 16h11 – Genecias Noronha (SDD): "Votamos sim pelo impeachment. Golpe é o que a presidente cometeu. O custo foi alto. Mal saiu o resultado das eleições e lá se vem o tarifaço. A crise política, a crise econômica, a crise ética e a crise moral, sem falar na falência do setor de saúde."

– 16h09 – Genecias Noronha (SDD): "A presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal, sim, seja nas pedaladas, seja nos decretos não autorizados pelo Congresso."

– 16h08 – Weverton Rocha (PDT): "Enquanto esperamos o dia da urna, iremos defender a Constituição. Por isso o PDT vai votar contra o impeachment."

– 16h06 – Weverton Rocha (PDT): "Não podemos admitir que a Constituição seja rasgada. Brasileiros que defenderam com sua vida e sua honra orgulharam o verdadeiro trabalhismo no Brasil. Aqui, neste momento, é o momento de dizer que o Brasil não vai ter vencedor nem vencido. Todos nós já perdemos, ao não ter a capacidade de cumprir essa Constituição à risca, dando escola de qualidade, saúde e condições ao povo."

– 16h03 – Weverton Rocha (PDT): "Todos sabem as lutas que tivemos. Chegamos à Constituinte e naquele discurso de posse Ulysses Guimarães disse que ouviu nas ruas que a nação precisava mudar e que este parlamento faria a sua parte."

– 16h00 – Arnaldo Faria de Sá (PTB) saúda Roberto Jefferson, conclama "impeachment sim" e diz que "a cava tossiu."

– 15h59 – Wilson Filho (PTB): "Nossa orientação é pelo sim ao impeachment. Não poderia ser diferente da posição adotada pelo deputado Jovair Arantes."

– 15h57 – Wilson Filho (PTB): "A Justiça vem mostrando que todos que cometem crimes, sejam cidadãos comuns ou a presidente da República, poderão, sim, ser julgados."

– 15h56 – Wilson Filho (PTB): "Presenciamos nesta sessão o fim de um ciclio. Faço um julgamento sereno deste momento. É preciso reconhecer que o PT fez bem à nossa democracia. É inegável que o PT ajudou o país ao longo desses anos. Seu grande legado foi a busca da igualdade como tema central de nossa democracia. O PT fez bem ao entrar e fará um bem ainda maior ao sair."

– 15h54 – Marcio Marinho (PRB): "O PRB toma a decisão de votar pela admissibilidade do processo de impeachment. O Senado decidirá se houve crime. Mas nós temos certeza de que houve crime de responsabilidade, que feriu a Constituição Federal. O nosso partido não é subserviente. Agora estamos do lado do povo brasileiro."

– 15h52 – Marcio Marinho (PRB): "Tomamos a decisão de desembarcar do governo de cabeça erguida. Colocamos como condição de que a aliança, para permanecer, teria que estar fundamentada em dois pilares. Um deles era equacionar a economia do nosso país. E isso não aconteceu. Tanto é que hoje vivemos a pior das crises."

– 15h50 – Pauderney Avelino (DEM): "Vamos votar sim ao impeachment. Vamos em frente e que vença o Brasil."

– 15h48 – Pauderney Avelino (DEM): "A sociedade brasileira, indignada, diz ‘basta.’ Aqui na Câmara os brasileiros encontram guarida."

– 15h46 – Pauderney Avelino (DEM) lê trecho do editorial do jornal O Estado de S.Paulo e diz fazer "homenagem" à imprensa brasileira.

– 15h44 – Pauderney Avelino (DEM): "As consequências das ações da presidente geraram todo tipo de problemas no Brasil. Geraram insegurança, desemprego e inflação."

– 15h42 – Fernando C. Filho (PSB): "A presidente perdeu a credibilidade de conduzir o Brasil e retirar o país desta situação. É hora de dizer sim ao impeachment, sim ao Brasil."

– 15h40 – Fernando C. Filho (PSB): "O sentimento que nos domina não é de alegria nem de revanche. É de preocupação e frustração com o país. Digo isso porque fomos parceiros de um projeto de transformação do Brasil. Colaboramos e fizemos parte durante quase 11 anos desse projeto. Abrimos mão de candidatura própria em 2010, mas também fomos corretos, leais, alertamos quando os indicadores econômicos e a política econômica já prenunciavam o desastre que nós estamos vivendo."

– 15h37 – Rogério Rosso, presidente da Comissão Especial do Impeachment (PSD): "A bancada do PSD votará SIM à admissibilidade do processo de impeachment."

– 15h35 – Rogério Rosso, presidente da Comissão Especial do Impeachment (PSD): "Devemos, sim, admitir a denúncia. Se houve crime ou não, devemos deixar para o Senado Federal decidir. O Brasil acordará diferente. Estarão colocados ainda mais desafios a partir de amanhã."

– 15h33 – Rogério Rosso, presidente da Comissão Especial do Impeachment (PSD): "Demos a oportunidade de o Advogado Geral da União se pronunciar duas vezes na comissão do impeachment. Cabe à Câmara o juízo preliminar, de caráter político, para admitir o processo de impeachment. Quem julgará a presidente será o Senado."

– 15h31 – Rogério Rosso, presidente da Comissão Especial do Impeachment (PSD): "Nestes últimos três dias escutei calado, e com muito respeito, o pronunciamento de centenas de colegas. Mas, senhores deputados, não fui eu quem ratificou os trabalhos da comissão, mas sim o Supremo Tribunal Federal, que ao analisar diversos mandados de segurança, decidiu que nenhum tinha provimento."

– 15h28 – Aelton Freitas (PR): "Reitero a posição do Partido da República contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Um processo que partiu de parâmetros voláteis, que tomou emprestado do parlamentarismo um espírito normativo alheio ao ordenamento jurídico. O impeachment implicaria num paradoxo constitucional de consequências imprevisíveis. Não houve dolo nas pedaladas fiscais. Não houve dolo porque a presidente confiou no juízo do Tribunal de Contas."

– 15h26 – Aelton Freitas (PR): "Uma decisão sobre fechamento de questão seria uma agressão à natureza liberal do Partido da República. Apesar disso, este partido tem linha, atitude, e assume compromisso de papel passado. O direito à divergência está preservado, mas não quer dizer que alguém adotou um critério aleatório para o voto contra o impeachment de Dilma."

– 15h24 – Aelton Freitas (PR): "No Partido da República, ninguém será submetido a patrulhamentos por motivo de divergência. No processo de impeachment, garantimos o direito à divergência."

– 15h21 – Aelton Freitas (PR): "Nos dedicamos ao esforço da vigilância, aberto ao diálogo. Rejeitamos qualquer forma de ideologia exclusiva, opressora ou obediente."

– 15h19 – Aguinaldo Ribeiro (PP): "Não estamos julgando a pessoa da presidente. A grande verdade é que o país precisa retornar à normalidade. Não podemos conviver com a paralisia. O crime de responsabilidade supostamente cometido e cujo debate tem sido controverso, mas aprovado no parecer da comissão, é apenas parte do problema. O problema agora é ainda maior porque o Brasil precisa seguir em frente."

– 15h17 – Aguinaldo Ribeiro (PP): "Iremos dar uma resposta ao Brasil. Não iremos decepcionar o povo brasileiro. Nesta hora tão grave da cidadania, temos de falar através de nossos atos. Convicação, sim. Firmeza, sim. Mesquinhez e pequenez, jamais. É meu dever encaminhar o voto da bancada do PP, que determinou que nossos deputados devem votar pela admissibilidade do procedimento de impeachment da presidente da República."

– 15h15 – Aguinaldo Ribeiro (PP): "Precisamos de uma reflexão profunda sobre o atual momento. É preciso respeito e tolerância às opiniões divergentes para que haja consolidação da democracia."

– 15h12 – Antonio Imbassahy (PSDB): "Queremos um Brasil que respeite os valores absolutos da democracia. Os brasileiros que estão lá foram querem viver num país decente e livre da impunidade. Falo em nome de uma combativa bancada de deputados que muito me orgulha e que desde o começo já tinha feito a sua escolha de ficar ao lado do Brasil. O PSDB votará pelo impeachment porque não pode ficar ao lado de uma presidente que maculou o cargo."

– 15h10 – Antonio Imbassahy (PSDB): "A presidente permitiu que se desenvolvesse o maior escândalo de corrupção do mundo, sob seu nariz, mesmo tendo todas as informações."

– 15h08 – Antonio Imbassahy (PSDB): "Corrupção não se compara. Corrupção se pune. Cada um poderá dizer: ‘Eu votei sim pelo impeachment para mudar essa situação. Ou eu votei não para que nada mude e você se sua família continuem na desesperança.’"

– 15h06 – Antonio Imbassahy (PSDB): "Hoje é o dia decisivo, em que vamos escolher o Brasil que queremos daqui para frente. E pelo voto dado seremos marcados e julgados para sempre. Cada um terá oportunidade de de escolher de que forma entrará para a história. Se será pela porta da frente, votando SIM ao impeachment. Ou pela porta dos fundos, ao lado de uma presidente que cometeu crime de responsabilidade."

– 15h04 – Afonso Florence (PT): "A pacificação do Brasil será feita e partir da execução do programa de governo eleito pelo voto. Será feita com a extinção da pauta bomba. A partir de amanhã, conclamamos todas as forças políticas. Vamos pacificar o país. Vamos retomar a democracia."

– 15h02 – Afonso Florence (PT): "Este plenário vai repetir a posição das ruas, que em sua maioria rejeitam o impeachment. A chapa Michel Temer e Eduardo Cunha não passará. Temos hoje milhões nas ruas dizendo que impeachment sem crime de responsabilidade é golpe."

– 15h – Afonso Florence (PT): "O objetivo desta chapa é parar as investigações de corrupção. A Lava Jato chegou num lugar que tem PSDB, que tem DEM."

– 14h58 – Afonso Florence (PT): "É nítido que impeachment é golpe. Por isso, deputados que estavam indecisos ou votariam ‘sim’ ouviram as vozes das ruas e têm se posicionado a favor do governo."

– 14h55 – Afonso Florence (PT): "É límpida a tese do governo de que não há crime de responsabilidade. Não tínhamos dúvidas de que a comissão teria posição imparcial. No entanto, com o andar da comissão, com o cerceamento de defesa, ficou nítido que não há crime de responsabilidade."

– 14h53 – Picciani, líder do PMDB: "Respeito muito a posição de cada um de vocês. Desejo que cada um possa exercer seu voto com a coerência necessária". O deputado afirmou, em ocasiões anteriores, que 90% do partido deve votar pelo impeachment de Dilma.

– 14h51 – Picciani, líder do PMDB: "Apelo para que a partir de amanhã possamos sentar e discutir o futuro do Brasil. Precisamos criar o ambiente necessário para os avanços."

– 14h49 – Quem fala é o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani. "Nossa bancada irá encaminhar o voto, mas nós sabemos que, aconteça o que acontecer no dia de hoje, amanhã teremos um novo dia e uma nova etapa da vida nacional."

– 14h30 – Segundo Arantes, as pedaladas "revelam o comportamento autoritário" da presidente Dilma e geram "consequências drásticas para a economia". O relator afirmou que o fato de o Tribunal de Contas da União ter identificado as pedaladas apenas em 2014 "não exime" a presidente da responsabilidade. "Nenhum agente político precisa de aviso prévio para cumprir as leis e a Constituição Federal."

– 14h20 – Após muito tumulto, com protestos de parlamentares contra e a favor do impeachment, intervenção de seguranças e a retirada de uma faixa com a mensagem "Fora, Cunha", o relator Jovair Arantes (PTB-GO) iniciou seu pronunciamento às 14h20. A fala, entretanto, foi interrompida diversas vezes. Para Arantes, Dilma "mascarou a real situação financeira do país com fins eleitoreiros". O deputado fez referência às chamadas pedaladas fiscais, base legal para o pedido de impeachment por crime de responsabilidade.