Correspondente de segurança do “New York Times”, Mark Mazzetti venceu o Pulitzer em 2009 com reportagens sobre a reação de Washington à violência no Paquistão e no Afeganistão. Em “Guerra secreta”, seu primeiro livro, ele mostra como a complexa rede de exército-inteligência dos EUA foi reestruturada após 11 de setembro. Antes, o Pentágono pouco usava a espionagem humana e a CIA não tinha permissão oficial para matar. Com as mudanças, segundo Mazzetti, as fronteiras entre soldados e espiões foram anuladas, abrindo espaço para uma grande caçada humana com drones armados e assassinatos direcionados. O livro chega ao Brasil em abril, pela Editora Record.

 

 

Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal tiveram a sua segurança reforçada. O critério de ter ou não mais agentes ao redor ficou a cargo de cada magistrado.

 

 

Figurões do PT têm defendido que Lula protagonize vídeos com sua versão sobre os fatos e a respeito do que classificam “golpe político”. A ideia é espalhar as gravações no Brasil e no exterior, no caso do ex-presidente ser preso pelo juiz Sérgio Moro. Em tempo: o prédio da superintendência da Polícia Federal em Curitiba tem três andares. Portanto, é tríplex.

 

 

Em nome da ciência, Dilma Rousseff impôs uma derrota ao PMDB. Mandou o ministro Marcelo Castro renomear Pedro Vasconcelos para a presidência do Instituto Evandro Chagas. Integrante do Comitê de Emergências da OMS, ele lidera, do lado brasileiro, parceria com a Universidade do Texas para desenvolver uma vacina contra o zika vírus. Foi afastado do cargo, em março, por absurda pressão dos políticos do PMDB do Pará.

 

Os cerca de 50 mil funcionários da Vale foram informados, na quarta-feira 23, que não haverá pagamento de participação nos lucros e resultados (PLR) de 2015, no contracheque de abril, como publicado na última edição da Coluna. A inpode resultar, a princípio, em paralisações ao longo dos cerca de 4 mil quilômetros de malha ferroviária da empresa.

 

Na terça-feira 22, seis representações foram protocoladas contra Sérgio Moro, por causa do vazamento dos áudios das interceptações telefônicas no rastro da 24ª fase da Lava Jato. Caberá às corregedorias do Ministério Público Federal, do Conselho Nacional de Justiça, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e do Ministério da Justiça decidir se houve ilegalidade nos grampos e se o juiz usurpou da sua competência. A iniciativa partiu de um grupo de advogados, que também questiona as ações de procuradores e delegados no mesmo episódio. 

 

 

Não é pacífica na OAB a decisão de impetrar na Câmara dos Deputados pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Embora o assunto tenha sido discutido internamente, as vozes contrárias lembram que ainda não foi caracterizado o crime de responsabilidade. O presidente Claudio Lamachia enfrenta a primeira crise desde que assumiu. Para comprovar o que classificam de “precipitação” indagam onde está a CNBB, parceira histórica da ordem em campanhas.

 

A lembrança veio em meio aos debates sobre as ações da Polícia Federal. Criminalista requisitado em Brasília, Antonio Carlos de Almeida Castro revela que, no começo do governo Fernando Henrique, a pedido do então escolhido ministro da Justiça, José Carlos Dias, sondou o interesse do delegado Paulo Lacerda em assumir a direção-geral da PF. “Falei com ele, que me respondeu que, embora admirasse o ministro e o tivesse como grande advogado, não aceitava por saber que não teria autonomia para atuar”. Anos depois, agora com Lula no Planalto, Márcio Thomaz Bastos, já ministro da Justiça, pediu também a Kakay para conversar com Paulo Lacerda. “Avisei o ministro o que o delegado respondeu anteriormente. Ele me mandou ir a Lacerda, convicto de que agora seria diferente. Fui. Lacerda disse sim e comentou da certeza de que, a partir da posse, teria certeza de que gozaria total liberdade para administrar a PF”.

 

 

… o atual diretor-geral Leandro Daiello assumiu em 2011 sem ser unanimidade na classe. Enquete feita dois anos depois pela Federação Nacional dos Policiais Federais, com 1.732 entrevistados, apontou 90% de rejeição à sua gestão. À época, o delegado foi questionado pelo Ministério da Justiça. Pouco mudou. Daielo, sem liderança, deixou a PF com muitas insatisfações internas, disputas políticas, briga de categorias e sem autonomia financeira efetiva. A busca por um sucessor é último capítulo da novela.

 

Apesar da intensa campanha contra o fumo, a produção de cigarros no Brasil somou 3,1 bilhões de maços no ano passado. Ou seja, cerca de 10% acima do volume de 2014. Se considerarmos o grande volume de produto contrabandeado que entra no País, o consumo infelizmente deu um salto bem maior.

 

Condenado pelo STF em 2013, Ivo Cassol (PP-RO) será novamente julgado pelo órgão na quarta-feira 30. Se os derradeiros recursos do parlamentar não forem acolhidos, ele finalmente cumprirá a pena de quatro anos e oito meses em regime semiaberto a que foi condenado pelo crime de fraude em licitação, quando era prefeito de Rolim de Moura, entre 1998 e 2002. O STF dirá ainda se a perda do mandato é imediata ou cabe ao Conselho de Ética do Senado a cassação.

 

A maioria dos brasileiros (86%) economiza e tem preocupação com as dívidas. Hoje, o foco é pagar os débitos atuais e evitar novos, como mostra pesquisa da Nox4Think, encomendada pela Dotz, programa de fidelidade por coalizão que funciona em 690 cidades e 13 estados. Desde 2012, mais de R$ 14 milhões em contas de consumo foram pagas com pontos, segundo a Dotz.

 

 

Sessenta e cinco carros antigos já estão inscritos para o I Raid (Rally) Estrada Real, de 29 de abril a 1º de maio, em Tiradentes. E o tipo de corrida onde todos os participantes se consideram vencedores. O bólido mais antigo é um Ford A 1931 e o mais “novo”, o Mazda Miata 1991. Entre eles, o MGB 1979 (na foto). Mas outras raridades podem surgir – as inscrições seguem abertas no Clube de Veículos Antigos de MG. O percurso principal terá 200km, a partir de Tiradentes. Os veículos originários de cinco estados (MG, ES, SP, GO e RJ) estão avaliados em R$ 2 milhões – mas, para seus proprietários, muitos não têm preço.