A liberação da fosfoetanolamina no Senado foi criticada por especialistas da área de oncologia. “Os legisladores estão decidindo sobre o que não têm conhecimento nem competência. Essa decisão desmoraliza o Ministério da Saúde, a Anvisa, a ciência e o País. É uma medida baseada em pressão pública e não técnica. Vamos continuar lutando para que os pacientes tenham uma saúde melhor e não que coloque vidas em risco”, diz Gustavo Fernandes, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Fernandes diz ainda que os resultados dos estudos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que apontaram que a “pílula do câncer” não contém fosfoetanolamina pura e que ela não apresentou eficácia em testes in vitro, deveriam ter sido levados em consideração pelos senadores. “Os dados preliminares apontam para um não funcionamento. A classe política decepcionou mais uma vez.”