Thaila Ayala agora é presença assídua nas rodas de Hollywood – do aniversário de Justin Bieber à turma seleta de Leonardo Di Caprio na sua festa pós-Oscar. O que antes era só um projeto de estudar inglês nos States se torna o começo de uma carreira internacional. Além da série Rio Heat, que estreia este ano na TV norte-americana, Thaila estará no filme “Zeroville”, dirigido por James Franco. “É meu primeiro filme internacional, faço uma participação”, diz. “Fui para Nova York por causa do divórcio (do ator Paulo Vilhena). Quis dar um tempo. Comecei a rodar a série Rio Heat e investi no inglês.” Enquanto o filme de Franco não estreia, a atriz pode ser vista nas telas nacionais. Thaila está no longa “Mais Forte que o Mundo”, de Afonso Poyart, que conta a história do lutador de MMA José Aldo. “Faço a Laura, uma menina de família rica que vai morar na favela. É ela e o namorado que recebem Aldo no Rio”, sorri Thaila, que no filme usa o visual dreadlocks (no detalhe). 

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“Que esquerda?”
 
De Frei Betto, sobre os últimos capítulos da crise política: “Assim como estamos todos indignados com a corrupção que assola o país, devemos estar também quando, em nome de coibi-la, são cometidas injustiças. Até juízes do STF se indignaram, embora eu defenda que juiz daquela corte deve fazer voto de silêncio fora do tribunal.” Para o frade e escritor, a Lava Jato instiga a polarização. “Embora seja necessária e tenha todo meu apoio, discordo de certos métodos espetaculosos.” Para ele, não há projeto político para o país. “Daí essa gritaria na casa da mãe Joana.” Frei Betto só vê crescer o discurso do ódio. “O debate político cai para o emocional. Não se cuidou de politizar a nação nesses 12 anos de governo do PT. Criou-se uma nação de consumistas. Agora as pessoas têm raiva porque já não podem tirar férias no exterior, viajar de avião, sair do shopping ensacolados…Perguntado sobre o futuro da esquerda no país, ele responde com outra indagação: “Que esquerda? Se encontrá-la, me envie o endereço.”
 
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Novos baianos
 
Baby do Brasil e os novos baianos vão se reunir depois de 16 anos de jejum na reabertura da Concha Acústica do teatro Castro Alves, em Salvador, em 13 de maio. O show será em torno do histórico disco “Acabou Chorare”. O evento faz parte dos projetos de grandes eventos culturais na Bahia tocados por Jorge Portugal, secretário estadual de Cultura. “Quero por a Bahia no mapa da cultura nacional”, diz. A exposição “O modernismo brasileiro com o viés baiano”, aberta na quinta-feira 10, no Museu de Arte Moderna da Bahia, também está entre suas meninas dos olhos.
 
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Filha da Raia, Raia é
 
Sophia Raia, 13 anos, filha de Claudia Raia, foi a menina prodígio do desfile da coleção “Bonecas” de Martha Medeiros, em São Paulo. O convite nasceu de um papo de Claudia Raia com a estilista, que começou a carreira vendendo roupas de bonecas. “Achei o máximo desfilar com uma boneca vestida como eu”, diz Sophia. Ela foi destaque no Carnaval paulista pela Nenê de Vila Matilde, que homenageou sua mãe. “Filha de peixe, peixinho é”, brinca ela, que sonha ser jornalista ou apresentadora de TV.
 
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Menos ódio?
 
Líder do movimento Vem pra Rua, Rogério Chequer, acredita que os resultados da Justiça com a operação Lava Jato vão acalmar os ânimos dos mais revoltados com a impunidade. “O ódio é uma aflição da falta de justiça. Os apoiadores do governo vão se tornar menos numerosos. Sobre o protesto de domingo 13, Chequer aposta que os resultados das últimas fases da Lava Jato motivarão a adesão de mais manifestantes. “Estamos chegando próximo de um clima de queda do governo, que já não tem sustentação”, diz o militante.
 
 
 
 

“Lula está sendo devolvido ao palanque”
 
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello diz que tem a obrigação de colocar os pingos nos is. “Teve gente imaginando que depois da minha condenação à condução coercitiva do ex-presidente Lula, eu passaria no PT para pegar minha carteirinha”, brinca. Ele diz, contudo, que acredita ser insuspeito. “Não vendo a minha alma, muito menos ao diabo.” Para Mello, a medida do juiz Sergio Moro “não só devolveu Lula ao palanque como o ressuscitou politicamente”. E o pedido de prisão preventiva de Lula pelo Ministério Público de São Paulo vai nesta mesma linha. 
 
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Istoé – Como o sr. avalia o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula?
Marco Aurélio – A capacidade intuitiva não justifica a prisão preventiva. O subjetivismo não pode prevalecer. A prisão preventiva é exceção, não é regra. A regra é apurar a culpa antes de prender. Eu não sei o que ele fez, mas de qualquer forma tudo isso é impensável para um presidente da República. Como li num artigo recente, a condução coercitiva deu a Lula uma posição de Nelson Mandela.
 
IstoÉ – Da mesma forma como o sr. diz que o juiz Moro devolveu Lula ao palanque, acredita que o pedido de prisão alimenta isso na mesma linha?
Marco Aurélio – Alimenta. Porque o ex-presidente Lula acaba neste contexto como vítima, e não é por aí.
 
IstoÉ – O sr .vê na delação do senador Delcídio do Amaral razão suficiente para o impedimento da presidente Dilma? 
Marco Aurélio – Se procedentes os fatos noticiados, temos coisas seríssimas. São fatos inimagináveis, aí evidentemente tem que se mergulhar para se definir. Ou seja nos não podemos permanecer como estamos. Não sei se há possibilidades desses fatos serem levados para as ações em curso no TSE. Mas no âmbito político e administrativo, em termos de impeachment, só se o que foi noticiado forem inverdades do senador para livrar sua própria pele. O senador estava dentro na cozinha do próprio governo. Como não presumo o excepcional, tenho que conferir algum crédito à fala dele. Afinal, foi líder do governo, e por último, é um homem que tem cabelos brancos. Isso sugere experiência e os pés no chão.
 
Créditos das fotos dessa matéria: André Nicolau; Divulgação