Dois sinais de alerta soaram na semana passada sobre zika soaram na semana passada. O mais grave veio do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em Atlanta. Quando seus pesquisadores fazem um anúncio, a comunidade científica internacional o toma como veredito. Eis a sentença que ninguém queria ouvir: há transmissão do vírus zika por meio de relação sexual na qual não se use preservativo. O caso que acaba de ser analisado se deu no Texas (em 2013 houve um registro de transmissão pelo sêmen na Polinésia e em 2008, no Senegal). Também na semana passada, temendo que o zika se prolifere na África e na Ásia, a OMS declarou a “microcefalia, em regiões com zika, emergência internacional” – no Brasil suspeita-se da existência de cinco mil casos de crianças microcefálicas em decorrência desse vírus.