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Em cartaz na comédia “Um Suburbano Sortudo”, Carol Castro se acha uma garota de sorte. Mas avisa: Não dá para contar só com isso. “A sorte vem, mas com trabalho e atenção. Ou passa despercebida”, diz. Carol acaba de se dar conta de uma daquelas coincidências da vida. Na trama “Velho Chico”, que substituirá “A Regra do Jogo”, sua personagem fará par com Rodrigo Santoro, longe há 13 anos das novelas. “É marcante. E sabe o que é curioso? Minha primeira novela foi a última que ele fez: ‘Mulheres Apaixonadas’ (2003)”, lembra. Na época, Carol e Santoro não contracenaram, mas agora viverão um tórrido romance em cena. “Iolanda é libertária, ligada a música, artista, e ele vive Afrânio, de uma família coronelista. Daí virão os obstáculos”, adianta Carol, que começa a gravar na segunda-feira 1. E contracenar com Santoro a motiva a tentar Hollywood? Carol sorri. “É um sonho alto. E antigo. Estive em Miami no Brazil Foundation e fui elogiada pelo inglês. Meu biótipo é procurado por lá, então quem sabe?”. Enquanto isso, garante: está feliz. Separou-se há sete meses de Raphael Sander, com quem foi casada por um ano. “Há fases em que é bom ficar sozinha. E quando acontecer, estarei em outra sintonia”. Aguardemos os próximos capítulos. 

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Amizade abalada

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Fernando Moura, que admitiu ter mentido à justiça em sua delação e voltou a incriminar José Dirceu, é tão amigo do ex-ministro da Casa Civil que foi uma das primeiras pessoas a saber, pelo próprio, que Dirceu deixaria o presídio da Papuda no dia 4 de novembro de 2014 para cumprir prisão domiciliar, após um ano de pena pela condenação no mensalão . “Em casa dia 4 de novembro. Jantamos”, escreveu Dirceu a Moura num SMS enviado para o celular do lobista. A mensagem chegou enquanto Moura almoçava no restaurante Rodeio, em São Paulo, cinco dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais. Feliz com a notícia, ele chegou a mostrar a mensagem aos seus acompanhantes no almoço. Amigo de Dirceu há 30 anos, o delator disse agora que o ex-ministro recebia propina de empreiteiras, sabia que o dinheiro vinha de desvios da Petrobrás e havia lhe sugerido deixar o Brasil. 

 

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"Depois do assédio na infância, eu me assustava com homens atrás de mim"

A jogadora da seleção de volei Mari Paraíba nunca desfilou numa escola de samba e confessa até que está mais próxima do axé do que do samba. Em pleno Carnaval, ela será a rainha do tradicional Baile do Copacabana Palace, no Rio, para festejar o ano olímpico como deusa grega. “Como eu me vejo no Olimpo? Acho que toda mulher gostaria de ser Afrodite, que é a deusa do amor e da beleza, não concorda?”

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ISTOÉ – Por que ser rainha do baile do Copa?
Mari Paraíba – 
Foi um convite que o hotel fez e, claro, eu não pude recusar. Ser rainha do Baile do Copa é uma honra! Quando recebi o convite e soube que o tema seria Grécia Antiga, achei que tinha tudo a ver com 
o ano olímpico que está começando.

ISTOÉ – Você representará na folia o ano da Olimpíada. Já está convocada? 
Mari – 
Estou na expectativa, sei que não será fácil. Temos atletas excelentes que disputam a mesma posição que eu, a convocação 
só sai depois da Superliga.

ISTOÉ – Sonha ser campeã olímpica? acha que o Brasil tem boas chances no páreo com Estados Unidos e Rússia?
Mari–
 É o sonho de qualquer atleta, comigo não seria diferente. EUA e Rússia são os dois maiores adversários do Brasil. Vão vir muito fortes, mas estamos bem servidos e contamos com grandes jogadoras.

ISTOÉ – Voce revelou que sofreu assédio na infância. Lhe fez bem falar? Acha saudável, como tem ocorrido nas campanhas atuais como #primeiroassedio?
Mari – 
Não imaginei que falar sobre isso iria repercutir tanto. Nunca havia falado sobre o caso. Depois do que aconteceu comigo quando criança, eu fiquei com medo de sair na rua e quando via algum homem atrás de mim, eu já ficava assustada e às vezes saia correndo. É importante que as mulheres falem sobre o tema, é algo que acontece com muito mais frequência do que as pessoas pensam. Falar sobre isso, é um fantasma a menos na vida. 

Tanto mar

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Já ouviu falar de Carminho? Anote o nome. A cantora portuguesa Carminho foi aplaudida de pé quando interpretou “Sangrando”, de Gonzaguinha, no show promovido pela Mangueira, em São Paulo, e que reuniu Maria Bethânia e Chico Buarque depois de 15 carnavais – a última vez foi em 2001, no show de 35 anos de carreira da cantora, no Rio. Na quinta-feira 28, a paixão pela verde e rosa manteve o tom alegre e emocionado do espetáculo, mas quem fez mesmo descer lágrimas foi a fadista. Na apoteose, com todos os artistas no palco, era visível a afinidade de Chico com a lusitana bonita e sorridente. Carminho foi uma das intérpretes convidadas de “Chico, um artista brasileiro”, documentário sobre o compositor. E de novo, a portuguesa quase roubou a cena. 

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Em nome de Chico

O ator Gero Camilo quase foi agredido fisicamente no bar Balcão, em São Paulo, por defender Chico Buarque enquanto o músico era criticado por um cliente exaltado, na noite de sábado 23. Pessoas tiveram que segurar o homem, de cerca de 50 anos, e o gerente do bar precisou intervir. “Esse imbecil está falando mal do Chico”, havia comentado Camilo. O comentário foi ouvido. “Ele me chamou de imbecil e eu parti para cima, porque sou ignorante mesmo”, dizia o homem, enquanto continuava a criticar o cantor, o PT e era convidado a sair do estabelecimento. O ator foi para a calçada, acompanhado por amigos. Mais tarde, Gero Camilo voltou à mesa.  

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Fotos: Claudio Carpi (Carol Castro); Rogerio Grassia/ Stage Photo Press/Grupo Tom Brasil (Carminho/Maria Bethânia e Chico Buarque