Cleo Pires entra em 2016 com o pé direito. Está escalada para a próxima novela das sete “Haja Coração”, e inaugura em janeiro, em Cabo Verde, o projeto “Águas nas escolas”, que apresentou na Cop 21, em Paris, juntamente com a Unesco. Estreia também a série Super Max, motivo de seus dreadlooks em 2015. E aindamonta a produtora Jiraya, em parceria com Piny Montoro, na qual produzirá o primeiro longa. Cleo conta à coluna por que relembrou recentemente o boato do qual ela e sua família foram vítimas quando ela tinha 15 anos:

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IstoÉ – Na estreia do filme sobre o lutador José Aldo, você relembrou nas redes sociais o trauma familiar de, aos 15 anos, estar no epicentro de boatos mentirosos de que transava com seu padastro, Orlando Morais. Por que relembrou o episódio?
Cleo Pires –
A coisa mais forte que aprendi na vida e continuo aprendendo é que temos o poder de fazer do limão uma limonada deliciosa. É tudo questão de consciência e paciência. Confio na vida. Tive momentos muito dolorosos na minha vida. Existirão outros e eles existem para todos. Mas eles acontecem para aprender alguma coisa. O que o Aldo viveu agora foi algo dolorido e público, e me identifiquei. Fiz o filme sobre a história real da vida dele e passei a admirá-lo. E pensei: mais uma oportunidade de transformar o que eu vivi em algo que possa ser positivo, que dê uma perspectiva positiva para algo que parece horrível. E isso me motivou. Eu quero que as pessoas vejam o filme, conheçam a história dele. Achei uma boa oportunidade para chamar atenção para algo que acredito.

IstoÉ – Você inaugura em janeiro, em Cabo Verde, o projeto “Água nas escolas “, que apresentou na Cop21. Como foi a experiência?
Cleo –
Sempre quis ir à Africa e conversava isso com Igor Tameirão, meu parceiro nesse projeto. Gosto de contribuir para meu entorno. A COP 21 foi difícil porque sou muito tímida e não estou acostumada a falar em público, sem ter uma personagem me “protegendo”, mas foquei no que eu acreditava que era bom para o projeto e acho que me saí bem.