O atentado à sede do jornal francês Charlie Hebdo, em Paris, em 7 de janeiro, já mostrava que 2015 seria um ano traumático. Apoiado por uma rede global de seguidores, o grupo jihadista Estado Islâmico promoveu barbáries (como queimar, diante de câmeras de TV, um piloto jordaniano), destruiu construções históricas (como fez em Palmira), metralhou turistas à beira-mar (na Tunísia) e levou o terror para o coração da Europa. Em novembro, os extremistas coordenaram os massacres em série em vários pontos de Paris, que deixaram um saldo de 100 mortos. A barbárie perpetrada pelo EI resultou num feito histórico: uniu países rivais na luta para derrotar a maior organização terrorista do planeta. Juntaram-se na coalizão liderada pelo presidente americano Barack Obama o líder russo Vladimir Putin, o francês François Hollande, a alemã Angela Merkel e o britânico David Cameron.

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15.11 – MEDO EM PARIS Pai segura filhas em momento de pânico, que se espalhou
por toda a cidade. Depois de explosões e tiros, um saldo de 100 mortos

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03.02 – BARBÁRIE Um piloto jordaniano foi queimado vivo pelo EI.
A cena foi transmitida pela internet e chocou o mundo

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01.11 – ATAQUE Destroços do avião russo derrubado pelo Estado
Islâmico no Egito: ação comprova capacidade militar

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22.11 – REAÇÃO GLOBAL Obama, Hollande, Merkel e Cameron se uniram
contra o EI: ataques aéreos em conjunto contra alvos terroristas

Fotos: AP Photo/Peter Dejong; DANIEL KARMANN/DPA