“Fui de santa para vadia e para santa de novo em uma só vida”, conta Ingrid Bergman, referindo-se ao momento em que voltou aos Estados Unidos para receber prêmio dos críticos de Nova York pelo filme “Anastácia”, em 1957. A atriz não pisava em solo americano há mais de sete anos, após o escândalo que provocou ao abandonar o marido médico e uma filha para viver com o cineasta Roberto Rossellini, na Itália. A frase foi extraída dos diários que Ingrid escreveu (e guardou) ao longo da vida, um material inédito usado agora para estruturar o documentário “Eu Sou Ingrid Bergman”, do sueco Stig Björkman. Para desvendar a intimidade da atriz, uma das maiores de todos os tempos, o filme também recorre a trechos de cartas que Ingrid trocou com amigas e a vídeos caseiros feitos pela própria. Há ainda muitos depoimentos, como o da filha Isabella Rossellini, também atriz, que ajudam a explicar o espírito aventureiro de Ingrid – pouco compreendido na época. “Eu não exijo muito. Só quero tudo”, dizia ela.

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