Receita de Isabela Fiorentino, do programa “Esquadrão da Moda”, do SBT, para atravessar a crise sem sair da moda: “É deixar a zona de conforto e buscar alternativas. Componha looks com que o você já tem. Inspire-se nos sites especializados. Crise não é motivo para não estar fashion”. Nesse clima, a apresentadora assinou a coleção “Bons Desejos” para a marca Malwee. Mãe de trigêmeos de 4 anos, ela também precisa de jogo de cintura em casa. Diz que contar histórias para os filhos dormirem é sua última delícia de ser mãe e, vesti-los para festinhas, o último estresse. “São uns sapecas. Esses dias, Nicolas “celebrou” missa! Vamos aos domingos à Igreja, e ele resolveu imitar o padre.” A família passará festas e férias em Miami.

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“Eduardo Cunha cumpriu a lei”

Ao ver na tevê imagens do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, brincou: “Como as pessoas estão envelhecidas. Não podemos chegar ao espelho”. Em janeiro de 2016, o ministro estará de férias coletivas no Rio de Janeiro, mas não descartou uma convocação excepcional por conta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Teremos plantão. E, em caráter excepcionalíssimo, claro que podemos ser convocados se o STF precisar atuar em colegiado”, diz.

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ISTOÉ – Pode haver quebra do recesso no STF por causa do impeachment?
Marco Aurélio Mello –
 Aquele que estiver respondendo pela presidência estará capacitado para enfrentar medidas de urgência que forem requeridas. Mas estou há 25 anos no supremo e nunca tivemos uma convocação nas férias. Mas não há essa excepcionalidade para se reunir ministros.
ISTOÉ – E se o parlamento decidir por suspender o recesso?
M.Aurélio – 
O parlamento terá a decisão deles. Não sabemos. Mas o processo de impeachment está num estágio muito inicial.
ISTOÉ – Como o sr. entendeu o ato do deputado Eduardo Cunha?
M.Aurélio – 
O deputado Eduardo Cunha cumpriu a lei e o dever. Ele só podia arquivar o pedido (de impeachment) se fosse uma peça defeituosa. Quem define se o processo deve prosseguir ou não é nem a comissão que ele vai constituir. São os 513 deputados. Se o colegiado entender que merece ter sequência, a interessada (a presidente Dilma) é notificada para apresentar defesa e também testemunhas e provas.
ISTOÉ – Mas e as acusações de chantagem e barganha com o governo?
M.Aurélio –
 Barganha para mim é inimaginável. Barganha é prevaricação. Ele não aceita ou deixa de aceitar o pedido de impeachment. Não sei por que ele não deu sequência antes. Pelo rigor legal, ele teria que dar sequência imediatamente ao pedido, a não ser que fosse uma peça sem assinatura, sem elementos mínimos de prova, sem um raciocínio desenvolvido. Ai sim, ele poderia ter mandado o pedido para o arquivo.
ISTOÉ – A decisão de ontem foi tida como histórica, o sr. concorda?
M.Aurélio – 
Histórica? Como e por que? A sequência é algo natural. O que vinha ocorrendo é que não era natural: ele (Cunha) sentar em cima do processo.


ISTOÉ – O PT entrou com recursos no ST. Chegou a ser noticiado que o partido desistiu de um deles ao saber que o relator seria Gilmar Mendes…
M.Aurélio – 
Mas o ministro Gilmar Mendes, um juiz, não é querido pelo PT? Pensei que os demais processos fossem para o ministro Celso de Mello pela conexão probatória (já havia sido designado como relator no primeiro mandado de segurança). Eu não vejo motivos para o Supremo interferir. Isso de chantagem não prevalece. Temos que esperar o ministro Celso decidir, é muito cedo para judicializar o incidente do impeachment. Temos que esperar um pouco.
ISTOÉ – A Bolsa subiu…
M.Aurélio –
 A alta da Bolsa é um péssimo sinal para a presidente da República. Se a Bolsa subiu é porque houve uma euforia por dias melhores. Não deixa de ser uma forma para tentar se suplantar esse impasse do Executivo com o Legislativo. Independentemente do afastamento ou não dela. Se o Legislativo disser não ao impeachment, a presidente pode suplantar essa onda. E vai poder governar. Vamos encarar com serenidade e com muita temperança, sem atropelos. Atropelo é justiçamento, não é justiça.

 

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CD dos 20 anos 

A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo festeja seus 20 anos lançando um CD com 20 trilhas originais de seus espetáculos. Zélia Duncan, Raimundos, Plebe Rude, entre intérpretes ligados à história musical de Brasília, gravam a coletânea. Na capa, a trupe encarna ícones como Janis Joplin e John Lennon. Welder Rodrigues, por exemplo, será Elvis.

 

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Dia de marido

O vice-presidente Michel Temer teve, na quinta-feira 3, seu dia de marido. Na sequência do turbilhão desencadeado pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, ele acompanhou sua mulher, Marcela Temer, ao médico de rotina, em São Paulo, passeou no shopping em família e não teve agenda política.

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Script do programa de tevê do PMDB fica para janeiro
Na quarta-feira 2, horas antes de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acolher o pedido de afastamento da presidente, Temer teve uma reunião para discutir a comunicação do PMDB em 2016. Achou melhor derrubar o roteiro pré-pronto para o programa de televisão do partido, previsto para fevereiro. Não fazia sentido a pauta ser sobre pré-candidatos às prefeituras, se tudo pode acontecer nos próximos meses, inclusive ele ocupar a cadeira da Presidência da República. O martelo foi batido para o roteiro ser redesenhado em janeiro.

Par de Mateus Solano no cinema

Jacqueline Sato não é prima da Sabrina. “Sato é como Silva no Japão”, diverte-se a atriz de 25 anos, que finalmente conhecerá, nesse final de ano, a terra do avô paterno. “Cresci com minha mãe ouvindo Caetano, e meu pai, Kitaro. Conheci religiões orientais com meu pai, que é Mahikari, e as ocidentais através da minha mãe, que é católica, e gaúcha de origem espanhola e portuguesa”, diz ela. Depois das séries “Na Mira do crime” e “Psi” (FOX e HBO), Jacqueline começou a filmar o longa “Talvez uma história de amor”, dirigido por Rodrigo Bernardo, em que contracena com o ator Mateus Solano. Ela viverá uma professora de yoga, ex-namorada do personagem de Solano. “Conheci o Mateus no dia da filmagem. Passei a admirá-lo ainda mais por ser tranquilo e generoso. Jacqueline sente falta de descendentes orientais na dramaturgia. “Mostrei que é possível ser uma jornalista japa, uma tatuadora Japa (na antiga novela das sete “Além do Horizonte”). Espero que os olhinhos puxados passem a ser mais vistos nas telas. Planeta e gente é uma coisa só. Nós é que categorizamos tudo.”

 

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Foto: Páprica Fotografia (Samantha Schmütz);  Nick Elmoor (Cia. de Comédia)