Antes do colapso da barragem da Samarco em Bento Rodrigues, em 5 de novembro, a mineradora havia registrado ao menos outros três rompimentos de estruturas em sua unidade no município. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana, as rupturas ocorreram na canalização que transporta minério de ferro da planta para o Espírito Santo.

Apesar de ser diferente da lama que vazou no desastre de Mariana, o minério de ferro também tem impacto ambiental. No último vazamento no mineroduto, ocorrido em 2006, segundo o diretor executivo do sindicato, Sérgio Moura, um córrego em Barra Longa, município a cerca de 60 quilômetros de Mariana, foi atingido. O primeiro foi em meados da década de 80.

A Samarco tem três minerodutos utilizados no escoamento da produção para o Espírito Santo. O que apresentou os problemas é da década de 70. Os outros dois foram construídos em 2008 e 2014.