O Ministério da Saúde já desenhou o protocolo que será usado para o acompanhamento de gestantes com suspeita de zika vírus e de bebês com diagnóstico de microcefalia. Além de um manual sobre as condutas que devem ser adotadas por equipes de saúde, o governo prepara o mapeamento dos serviços disponíveis para atendimento dos bebês e de familiares.

Em entrevista ao Estado, o Secretário de Atenção à Saúde da pasta, Alberto Beltrame, afirmou que a preocupação maior será realizar a identificação de bebês com a malformação o mais precocemente possível e encaminhá-los para acompanhamento. "Para gestantes, os procedimentos não devem mudar. A recomendação principal é que mulheres não faltem às consultas de pré-natal", disse. A frequência na realização de exames de ultrassom não será alterada, disse.

A ênfase será dada a partir do diagnóstico da malformação no bebê, feita no nascimento ou ainda durante a gestação, por meio do exame de ultrassom.