Numa decisão que acertadamente esvazia um perigoso ponto da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso, o STF derrubou na quinta-feira 12 as doações ocultas nas campanhas eleitorais. Antes da decisão da Corte, o partido tinha de informar à Justiça Eleitoral a origem do dinheiro (o nome do doador, por exemplo). Já o candidato que recebia o repasse da verba pelo partido podia alegar que não sabia de onde o recurso estava vindo – e isso escancarava uma porta para a corrupção. Daqui para frente nada de ocultismo nas campanhas. “A doação oculta é uma das grandes fontes de corrupção eleitoral”, disse o ministro Luís Roberto Barroso.