06/11/2015 - 20:00
Seus pais, Zezé Di Camargo e Zilu, estranharam o sotaque baiano. Nos telefonemas triviais para filha durante as filmagens de Travessia, longa do diretor João Gabriel previsto para começo 2016, Camilla Camargo estava tão mergulhada em sua personagem , a aventureira Marina, que mudou de voz. “Nunca levo personagens para casa, mas, desta vez, meus pais e meus amigos se surpreenderam. O sotaque vinha com tudo até fora de cena”, conta a atriz, que passou um mês em Salvador. No filme, que traz ardentes cenas de sexo, sua personagem, que faz par com o ator Caio Castro, se envolve com um traficante de drogas. “Por incrível que pareça foi tranquilo. Eu já estava preparada para as cenas sem roupa desde que li a sinopse”, conta ela. “A equipe ficou reduzida para essas gravações, houve todo um cuidado. A produção do filme foi superrespeitosa”. Camilla acabou de encerrar temporada da peça “Caros Ouvintes”, sucesso de crítica, na qual interpretou uma cantora de rádio decadente.
O ex-presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle, engrossa o coro dos estrangeiros preocupados com a crise brasileira. “ O Brasil é nosso principal parceiro e só a questão do câmbio já nos prejudica”, disse, no meeting internacional do Lide, em Montevidéu. Lacalle governou o Uruguai de 1990 a 1995 pelo Partido Nacional, de centro-direita, e perdeu para o ex-tupamaro José Mujica, em 2009. Nas últimas eleições, seu fillho, Luis Lacalle, foi derrotado pelo presidente Tabaré Vazquez, apoiado por Mujica.
"Se é para ter impeachment de Dilma, que seja rápido e cirúrgico"
ISTOÉ – Como o sr. avalia a possibilidade de impeachment da presidente Dilma?
Lacalle – Numa crise, quanto antes venham as soluções, melhor. Se é para ter o impeachment da presidente Dilma, é melhor que seja rápido e cirúrgico, em vez de o Brasil prosseguir com a instabilidade. Politicamente, as condições estão postas. Agora depende das atitudes da Câmara e do Senado. O poder dela não é mais o mesmo. E isso não é bom nem para o Brasil, nem para os vizinhos. Por isso digo, quanto antes melhor para todos.
ISTOÉ – Como o sr. vê o processo que o Brasil vive?
Lacalle – O Brasil tem um lado que valorizamos que é sua imprensa valente, sempre denunciando. Os institutos da democracia são como um corpo. Se há uma infecção, temos anticorpos. É lamentável que tenha que haver um processo judicial contra autoridades e que a imprensa tenha que denunciar. Mas é bom que seja assim. Os anticorpos funcionaram. Isso coloca o Brasil numa posição que temos que admirar.
#SomosTodosTaís
Na noite de sábado 3, o ator Lázaro Ramos chorou, entre palmas intermináveis, após encenar a com a mulher, a atriz Taís Araújo, a peça “No Topo da Montanha”, que faz referência ao último discurso de Martin Luther King, no Tennessee, antes de seu assassinato. Foi exatamente no dia em que a atriz denunciou os comentários racistas nas suas redes sociais.
Bala
Terra prometida
“Nunca imaginei na minha vida que algum dia poderia bater o Jornal Nacional com esse papel”, disse o ator Guilherme Winter.
Ele interpreta Moisés na novela da Record, “Os Dez Mandamentos”, que tem seu ápice com as cenas da abertura do Mar Vermelho, após uma sequência bem sucedida com as pragas do Egito. A atração atingiu a média histórica de 25,8 pontos no Ibope contra 23 pontos da Globo, inclusive durante o Jornal Nacional.
O segredo da foto histórica
Já estão “sold out” as edições de luxo da Taschen do livro “Gisele Bündchen”, lançado em São Paulo, com a presença esfuziante da übermodel. Na capa do livro, editado por Giovanni Bianco, reluz em lilás o seu nu, clicado em preto e branco pelo fotógrafo americano Irving Penn, em 1999, e arrematado por US$ 193 mil num leilão da Christie’s em Nova York, em 2008. Um segredo sobre a foto histórica ficou esquecido no passado: a imagem foi publicada na Vogue americana, ilustrando a reportagem “The of the Curve”, sobre a volta das modelos sexy. Na época com 19 anos, Gisele não teria gostado do retoque em seu busto no tratamento fotográfico. Segundo amigos da modelo, seus cabelos escondiam os seios na foto original. “Os seios dela não são assim”, protestou, na ocasião, uma funcionária de sua então agência, Elite, a quem havia confidenciado o desconforto. Mas tudo foi resolvido: as desculpas da toda-poderosa editora Anna Wintour, um buquê de flores e o compromisso de que a foto não seria mais utilizada. Na mesma edição de julho de 1999, Gisele ganhou a capa da Vogue América pela primeira vez, fato então considerado sua chegada ao topo da carreira. Imagine só.
Reforço no time
Mulheres Apaixonadas”, de 2003, foi a última novela de Rodrigo Santoro na Globo. Doze anos depois, o ator brasileiro mais bem sucedido em Hollywood volta à emissora por 18 capítulos e R$ 1,5 milhão. Para reforçar o time numa fase de queda de audiência generalizada da emissora, Santoro atuará na novela “Velho Chico”, de Benedito Ruy Barbosa, que estreia em marco de 2016, após “A Regra do Jogo”. “Vai ser bom ser parado nas ruas de novo”, disse ele, que pelas cifras noticiadas, retorna com o maior salário de atores da Globo.
Decote voraz para Jogos Vorazes 2
Jennifer Lawrence reapareceu para extasiar. O decote voraz do vestido roxo arrastou todos os olhares e cumpriu o figurino-espetáculo, mais do que adequado para premiére, em Berlim, do filme “Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2”, que estreia dia 18, no Brasil. Jennifer, de 25 anos, vencedora do Oscar de melhor atriz em 2013 com “O lado bom da Vida”, passou por uma saia justa, quando o amplo decote quase a deixou na mão. Na premiére, na hora de prender uma rosa branca na lapela do ator Donald Sutherland – símbolo do vilão interpretado pelo ator no filme – Jennifer deixou a flor cair no chão e, quando se abaixou para pegar, quase deixou os seios à mostra. Mas sua própria mão a salvou de danos maiores. Há um ano na estria do primeiro filme da saga, “probleminha” semelhante aconteceu.
Fotos: CARLO LOCATELLI (Camilla Camargo); Gustavo rampini (Luis Alberto Lacalle)
