21/11/2001 - 10:00
O responsável pela editoria de Artes & Espetáculos de ISTOÉ, Apoenan Rodrigues, não resistiu aos encantos de Harry Potter. Ele, que assistiu a uma sessão especial do filme Harry Potter e a pedra filosofal, assina a reportagem que fala dos fascinantes personagens, da excelência da produção e da expectativa de quebra de todos os recordes de bilheteria, atualmente em poder de Titanic. O filme, que promete enfeitiçar o mundo, estréia no Brasil na sexta-feira 23.
O correspondente de ISTOÉ em Nova York, Osmar Freitas Jr., relata o que se espera agora da guerra, depois que as milícias do Taleban, como num passe de mágica, desapareceram das principais cidades do Afeganistão e foram refugiar-se em cavernas nas montanhas. As tropas da Aliança do Norte, ao ocupar Cabul, a capital, cometeram atrocidades dignas de filmes de terror. Osmar também esteve nas vizinhanças de sua casa em Nova York, onde um Airbus da American Airlines desabou às 9h18 da segunda-feira 12 – dois meses e um dia depois do desaparecimento das torres do World Trade Center –, matando mais de 250 pessoas. O avião, logo após a decolagem, foi largando peças, como estabilizador e turbinas, até cair sobre as casas do bairro residencial de Belle Harbor, no Queens. As autoridades americanas não descartam nenhuma hipótese como causa da tragédia. Nem a probabilidade de sabotagem.
A reportagem de capa desta edição é obra dos jornalistas Mário Simas Filho, Ricardo Miranda, Adriana Souza e Silva e Ines Garçoni. Eles contam o drama da cantora mexicana Gloria Trevi – magistralmente fotografada por Ricardo Stuckert no Presídio da Papuda –, que, como num conto de fadas às avessas, viu seu sucesso no México transformar-se em uma novela policial, em que a personagem principal é acusada de promover orgias com menores e acaba presa. Na cadeia da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, Gloria engravidou, segundo a versão oficial, através de uma fantástica “inseminação artesanal”. Nossos repórteres conseguiram cartas de companheiros de prisão de Gloria, que, além de desmentir a versão da gravidez mágica, formam uma impressionante e até bem-humorada crônica do sistema prisional brasileiro.
