23/10/2015 - 20:00
Há seis meses Gisele Bündchen se despediu das passarelas. Ausente lá, presente acolá, ela reaparece retumbante na campanha de natal da joalheria Vivara. Posou para os fotógrafos europeus Luigi & Iango, sob direção criativa de Giovanni Bianco, curador do table book que a über model lança em novembro, pelos 20 anos de carreira. “Quando comecei, era tão jovem e ingênua, não entendia de negócios como entendo hoje”, disse Gisele, em entrevista à Vogue Paris. “Há coisas que teria feito diferente se soubesse o que sei agora, mas eu tinha de passar por essas experiências. Tempos difíceis trazem oportunidades de crescimento.” Em 2015, Gisele faturou US$ 44 milhões.
Acima do bem e do mal
O cardiologista Roberto Kalil, diretor do Incor, foi homenageado na quinta-feira 22, na Assembléia Legislativa de São Paulo, pelo presidente da Casa, deputado Fernando Capez (PSDB). José Serra, Paulo Maluf e Eduardo Cunha discursaram no plenário e elogiaram o médico (na foto com a mulher, Claudia Cozer). “Há personalidades acima do bem e do mal…”, discursou Cunha, iniciando suas palavras a Kalil. Houve quem definisse a frase como ato falho ou um recado sobre si mesmo, nas entrelinhas. Geraldo Alckmin chegou para o coquetel. Ele não quis comentar a situação-limite de Cunha. “Isso é um tema do Congresso”, desconversou.
"Quem faz moda está em crise há 30 anos"
Num balanço dos 20 anos do SP Fashion Week – que voltou ao prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera -, Paulo Borges, fundador do SPFW, crava dois verbos que devem ditar a moda na crise. O primeiro é “persistir”. O segundo, requer reticências: “fazer, fazer, fazer…”:
ISTOÉ – O que significam os 20 anos da SP Fashion Week?
Paulo Borges – Persistência nesses 20 anos foi a palavra. Principalmente nesse momento. Precisamos ser resilientes no fazer.
ISTOÉ – Como se inventa moda na crise?
Borges – Quem faz moda vive com o Brasil em crise há 30 anos. Sempre há problemas de tempos em tempos. Não há um plano de proteção, de inteligência. O lado bom é que a moda se defende.
ISTOÉ – Como a moda se defende?
Borges – Por exemplo, o dólar está altíssimo, e isso é bom para a moda nacional. Antes, estava um horror (com a concorrência das grifes internacionais). O mercado consumidor prefere não viajar e compra produto brasileiro. Nesse sentido é melhor. Para cada problema tem 80 soluções. Olha o tamanho do evento. A gente prioriza, corta, se adapta e vamos fazendo. A ordem é: fazer, fazer, fazer…
Vinil Virtual, vinil do passado
“Vinil Virtual” é o nome do novo disco que Daniela Mercury acaba de finalizar. E qual não foi a sua surpresa ao desembarcar no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai, para o 20o Meeting Internacional do Lide (Grupo de Líderes empresariais), na última semana: sem saber do novo disco, um fã uruguaio levou para ela autografar um vinil do passado: o antigo compacto de “O Canto da Cidade”, divisor de águas de sua carreira, há 24 anos. “Nossa, eu nunca tive esse compacto!”, disse Daniela. A cantora baiana implorou para que o rapaz lhe desse a raridade. Depois de presenteada, em troca prometeu-lhe autógrafo num outro disco e toda atenção quando ele vier ao Brasil.
Campanha pela ética
Uma campanha que deve ser batizada de “Banho de Ética”, encabeçada pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, está sendo desenhada pelo recém-criado Instituto Uniceub de Cidadania (IUC), que tem o ministro na Presidência. Estão previstos spots de 30 segundos com personalidades engajadas. “No País, nós não precisamos de mais leis, mas de homens que sigam a lei Constitucional”, diz Marco Aurélio. “Devemos voltar os olhos para a cidadania, e sensibilizar a sociedade para os direitos que ela tem.” Na semana passada, ele defendeu a renúncia coletiva de Dilma Rousseff, Michel Temer e Eduardo Cunha, e a convocação de novas eleições. Falou sobre a “necessidade de um banho de ética no Brasil”. O IUC abraçará ainda a defesa do voto útil para reduzir abstenções nas eleições.