Há seis meses Gisele Bündchen se despediu das passarelas. Ausente lá, presente acolá, ela reaparece retumbante na campanha de natal da joalheria Vivara. Posou para os fotógrafos europeus Luigi & Iango, sob direção criativa de Giovanni Bianco, curador do table book que a über model lança em novembro, pelos 20 anos de carreira. “Quando comecei, era tão jovem e ingênua, não entendia de negócios como entendo hoje”, disse Gisele, em entrevista à Vogue Paris. “Há coisas que teria feito diferente se soubesse o que sei agora, mas eu tinha de passar por essas experiências. Tempos difíceis trazem oportunidades de crescimento.” Em 2015, Gisele faturou US$ 44 milhões. 

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Acima do bem e do mal

O cardiologista Roberto Kalil, diretor do Incor, foi homenageado na quinta-feira 22, na Assembléia Legislativa de São Paulo, pelo presidente da Casa, deputado Fernando Capez (PSDB). José Serra, Paulo Maluf e Eduardo Cunha discursaram no plenário e elogiaram o médico (na foto com a mulher, Claudia Cozer). “Há personalidades acima do bem e do mal…”, discursou Cunha, iniciando suas palavras a Kalil. Houve quem definisse a frase como ato falho ou um recado sobre si mesmo, nas entrelinhas. Geraldo Alckmin chegou para o coquetel. Ele não quis comentar a situação-limite de Cunha. “Isso é um tema do Congresso”, desconversou.

 

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"Quem faz moda está em crise há 30 anos"

Num balanço dos 20 anos do SP Fashion Week – que voltou ao prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera -, Paulo Borges, fundador do SPFW, crava dois verbos que devem ditar a moda na crise. O primeiro é “persistir”. O segundo, requer reticências: “fazer, fazer, fazer…”:

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ISTOÉ – O que significam os 20 anos da SP Fashion Week?
Paulo Borges – 
Persistência nesses 20 anos foi a palavra. Principalmente nesse momento. Precisamos ser resilientes no fazer.

ISTOÉ – Como se inventa moda na crise?
Borges – 
Quem faz moda vive com o Brasil em crise há 30 anos. Sempre há problemas de tempos em tempos. Não há um plano de proteção, de inteligência. O lado bom é que a moda se defende.

ISTOÉ – Como a moda se defende?
Borges – 
Por exemplo, o dólar está altíssimo, e isso é bom para a moda nacional. Antes, estava um horror (com a concorrência das grifes internacionais). O mercado consumidor prefere não viajar e compra produto brasileiro. Nesse sentido é melhor. Para cada problema tem 80 soluções. Olha o tamanho do evento. A gente prioriza, corta, se adapta e vamos fazendo. A ordem é: fazer, fazer, fazer… 

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Vinil Virtual, vinil do passado

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“Vinil Virtual” é o nome do novo disco que Daniela Mercury acaba de finalizar. E qual não foi a sua surpresa ao desembarcar no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai, para o 20o Meeting Internacional do Lide (Grupo de Líderes empresariais), na última semana: sem saber do novo disco, um fã uruguaio levou para ela autografar um vinil do passado: o antigo compacto de “O Canto da Cidade”, divisor de águas de sua carreira, há 24 anos. “Nossa, eu nunca tive esse compacto!”, disse Daniela. A cantora baiana implorou para que o rapaz lhe desse a raridade. Depois de presenteada, em troca prometeu-lhe autógrafo num outro disco e toda atenção quando ele vier ao Brasil. 

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 Campanha pela ética

Uma campanha que deve ser batizada de “Banho de Ética”, encabeçada pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, está sendo desenhada pelo recém-criado Instituto Uniceub de Cidadania (IUC), que tem o ministro na Presidência. Estão previstos spots de 30 segundos com personalidades engajadas. “No País, nós não precisamos de mais leis, mas de homens que sigam a lei Constitucional”, diz Marco Aurélio. “Devemos voltar os olhos para a cidadania, e sensibilizar a sociedade para os direitos que ela tem.” Na semana passada, ele defendeu a renúncia coletiva de Dilma Rousseff, Michel Temer e Eduardo Cunha, e a convocação de novas eleições. Falou sobre a “necessidade de um banho de ética no Brasil”. O IUC abraçará ainda a defesa do voto útil para reduzir abstenções nas eleições.

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