Cerca de 1.500 integrantes de movimentos sociais ligados ao campo invadiram o Ministério das Cidades, em Brasília, para protestar contra a paralisia da versão rural do Minha Casa Minha Vida. Eles pedem a retomada das contratações e mudanças nas regras para do programa para beneficiar o homem do campo.

De acordo com o movimento, o déficit de habitação no campo passa de 35 mil moradias, das quais 10 mil unidades para assentados da reforma agrária, 17 mil unidades para agricultura familiar e 8 mil unidades para indígenas, quilombolas e extrativistas.

O Estado revelou, em agosto, que a Caixa tinha uma lista com pedidos de 250 mil famílias que se inscreveram para ter uma moradia da versão rural do Minha Casa. As contratações, porém, tinham se estacionado em 3 mil em 2015. Tudo o que foi contrato no primeiro semestre deste ano representa apenas 10% do total de 2014 e 6% do recorde de 2013.