Marcelo Castro assumiu o Ministério da Saúde falando como ministro da Fazenda – defendeu a implantação de uma dupla CPMF, tipo terapia de choque, uma no débito e outra no crédito. E acrescentou que o povo nem iria sentir a dor do imposto. Na semana passada Castro recuou, empurrou a responsabilidade da recriação da CPMF para o Congresso e o Poder Executivo e começou a falar como quem já tomou pé da dureza que é sua Pasta. Suas principais declarações limitaram-se ao lugar comum de exercer uma “gestão participativa” e “aprofundar e modernizar as estruturas do SUS”, coisas que doente algum descobriu para que servem enquanto morre nas filas de hospitais públicos.