Foi deflagrada na quinta-feira 1 pela Polícia Federal a terceira fase da Operação Acrônimo. Investiga eventuais ilicitudes no financiamento e na prestação de contas da campanha política do governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel – pelo mesmo motivo são investigados a sua mulher, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues. Na semana passada, o presidente da Cemig e ex-ministro do Desenvolvimento Mauro Borges foi conduzido coercitivamente a prestar depoimento na sede da PF em Belo Horizonte. Borges assumiu a Pasta, que fora ocupada pelo próprio Pimentel, em 2014. Também a CBF no Rio de Janeiro, foi alvo da ação da polícia devido ao contrato firmado pela entidade com a MR Consultoria, investigada por ter pago R$ 2 milhões para a Oli Comuniação, de propriedade de Carolina Oliveira – a quantia é maior do que a metade do faturamento da empresa entre 2012 e 2014. Mais: a MR prestou consultoria à campanha de Pimentel.