Jorge Luiz Moraes de Oliveira tem 41 anos, é pintor, morava em uma das favelas de maior incidência de criminalidade em São Paulo, usava frequentemente drogas e… colecionava ossadas. Matava as suas vítimas (homens e mulheres) e as enterrava ou as emparedava em sua própria casa. Ele está preso, a polícia já localizara sete corpos e um crânio até a quinta-feira 1, mas, mesmo assim, não são esses elementos repugnantes e mórbidos que fizeram a sua história repercutir em todo o País. O surpreendente nesse circuito de horror é o fato de familiares de pessoas desaparecidas telefonarem insistentemente para a polícia e correrem à Favela Alba, pá e picareta em mãos, para cavar o chão da casa do pintor e o terreno ermo da vizinhança em busca de restos mortais de seus parentes. Assim que Oliveira foi preso, a polícia começou imediatamente a escavar o local com auxílio de máquinas da Prefeitura, mas não conseguiu impedir a desesperada escavação paralela.