Típica geminiana, Giovanna Lancelotti se jogou de corpo e alma na pele da zen Luana, da novela “A Regra do Jogo”. E diz aprender com a personagem.“Com ela, coloquei o pé no chão, e aprendi a ter calma”, diz. Não que a atriz de 22 anos tenha ficado zen. Mas já mudou o estilo de vida. Para começar, virou vegetariana. “Sempre fui de comer muita carne vermelha. Faz três meses que não como”, conta ela, que ainda abusa de frango e peixe. O desafio é passar dois dias da semana sem nenhuma proteína animal. Meditação, antes impensada, é uma das armas. “Leio o livro ‘Atenção Plena’, para iniciantes. E antes de dormir ponho uma música ou um mantra”. A meta é continuar assim após o fim da novela.

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Balas

Próximos
Se a solução Michel Temer se materializar, uma coisa é dada como certa: Joaquim Levy fica. Temer admira o ministro da Fazenda e ambos têm se aproximado.

After party
Às 23 horas de quinta-feira 24, Michel Temer deixou o prêmio da revista IstoÉ Dinheiro, e recebeu em sua casa, em São Paulo, o marqueteiro do PMDB, Elsinho Mouco. O vice-presidente não tinha visto o programa do partido no horário eleitoral, que fora ao ar horas antes. Quis assistir e discutir se o objetivo foi cumprido: passar a ideia de que o PMDB não tenha imagem de oposição nem de situação. Situação, só a do pais.

Um possível porta-voz
Assessor do ministroJoaquim Levy, Rodrigo de Almeida, assumirá a secretaria de comunicação da presidente Dilma. O ministro Edinho Silva delegará a ele relação com a imprensa. Com o tempo e o andar da carruagem, pode vir a assumir a função de porta-voz. 

Hilda Furacão

No Brasil para o Rock in Rio, a cantora Rihanna ganhou um apelido entre seguranças, funcionários e hóspedes do Hotel Fasano no Rio: Hilda Furacão. “Não há quem a segure se ela resolver correr na praia, fazer compras no shopping”, diz um interlocutor à coluna. “Estão todos preparados para as possíveis saidinhas da moça.” Há quem alegue que a cantora seria bipolar. 

 

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Moro e os 1.172 talheres

A sinfonia de talheres na plateia de 586 empresários no hotel Hyatt não havia terminado os acordes do prato principal, medalhão com salada, quando o juiz Sergio Moro orquestrou suas primeiras palavras. “Gostei: Se a palestra for ruim, o almoço salva. Precisava dizer isso. Estava entalado em mim”, o juiz da operação Lava-Jato arrancou risos do público, que o aplaudiu de pé no almoço debate do Lide (Grupo de líderes empresariais), em São Paulo. E emendou: “Não vejo a corrupção como uma questão partidária nem só ligada ao poder público. O agente público não age sozinho”. Era quinta-feira 24, dia em que o STF fatiou o inquérito da operação Lava-Jato, reduzindo o poder de Moro.

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Na palestra “Lições da Operação Mãos Limpas”, Moro relacionou o exemplo italiano que desmantelou a máfia, custando a vida de juízes, com a operação Lava Jato. Citou a delação premiada italiana como trunfo para desvendar a “corrupção sistêmica”, que aqui lembrou acontecer, igualmente “naturalizada”. “Ela afronta a nossa dignidade, como pessoas e como País.” Disse que, só com as delações, a Itália soube que a máfia tinha nome: Cosa Nostra. “Dali tiramos exemplos dos tempos atuais”.

Ele desculpou-se por não poder comentar os efeitos do fatiamento do inquérito da Lava-Jato. Mas a resposta estava nas entrelinhas. “Este não é um momento de mudança. Mas de oportunidade de mudança. O futuro não está garantido”, disse. “Eu não acredito nisso (que a Lava jato mudará o País) se, a partir desse caso, não houver mudanças reais na iniciativa privada e nas instituições públicas. E também nas reformas do nosso sistema de justiça criminal, extremamente moroso. Há um risco concreto de que esses processos caiam no esquecimento”. Foi aplaudido.

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ALMOÇO COM MORO
O juiz Sergio Moro falou a 586 empresários e executivos:
‘Se a palestra for ruim, o almoço salva’, brincou ele

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Moro e a morosidade da Justiça não combinam. Ele acha “um disparate”. Nas 18 perguntas feitas, seis delas o juiz paranaense desculpou-se mas não sentia-se “confortável” para respondê-las. “A prisão de Lula é uma questão de tempo?”, compilou João Doria Jr., com perguntas de Marcos Arbaitman e André Magalhães Pinto. Moro lembrou sua posição de juiz. “Quando se ganha notoriedade, perguntam tudo. Outro dia perguntaram por que uso camisas pretas.” Até onde resistiria ou se ele tinha medo de morrer assassinado, Moro também não se estendeu, mas lembrou: “Quando me vejo em dificuldade, leio a biografia do juiz Giovanni Falcone (morto na Itália) e vejo que o buraco onde ele estava era bem mais fundo. Vamos em frente.” Ele chegou sem escolta. Viajou de Curitiba para São Paulo sem agentes federais e voltou do mesmo jeito. Resposta implícita: Moro não tem medo.  

"Não sou coxinha nem caviar"

“Não sou coxinha nem caviar. Sou Brasileiro”, assim o empresário João Doria Jr acabou seu discurso no jantar para o pilotão de artistas que foi apoiá-lo na sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, pelo PSDB. Na presença de Regina Duarte a Juca de Oliveira, Claudia Raia a Bruna Lombardi, Adriane Galisteu a Eliana, Doria chorou quando o irmão, Raul Doria, leu uma velha carta do pai, João Doria, enviada do exílio.

 

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Fotos: Eduardo Bravin (Giovanna Lancelotti);  Gisele Vitória e Vanessa CArvalho/ Brazil Photo Press (Sérgio Moro);  Gustavo Rampini (João Doria Jr.)