Alice Brill chegou ao Brasil vindo de Colônia, Alemanha, aos 14 anos de idade. Como muitos da geração vinda da Europa sob o nazismo, fez da fotografia a linguagem de assimilação. Mais que qualquer outro, porém, Brill olhou para as pessoas, bem de perto – algo sempre desafiador para os que nunca se esquecem de estar longe de casa. O Instituto Moreira Salles, detentor do acervo da fotógrafa morta em 2013, exibe 90 desses instantâneos realizados nos anos 1950 e 1960 no centro cultural da instituição em São Paulo até janeiro.  

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