Estudo publicado na revista “Nature” apresenta novidade impactante sobre o Alzheimer ao sugerir que essa enfermidade mental, definida na psiquiatria como demência, pode ser transmissível entre indivíduos. Foram analisados os cérebros de oito indivíduos que morreram entre 1958 e 1985, vítimas da doença de Creutzfeldt-Jakob (doença da vaca louca) – em vida eles haviam sido tratados com hormônio do crescimento retirado de cadáveres em um procedimento que era bastante comum até a década de 1980. Ao estudar esses cérebros os cientistas identificaram, além da presença do agente infeccioso da enfermidade da vaca louca, a proteína beta amiloide, típica do Mal de Alzheimer – elas teriam “invadido” o organismo dos pacientes nas aplicações do hormônio extraído de mortos. “O que mostramos é que além de existir o Alzheimer herdado de família, pode haver também outras formas adquiridas dessa doença”, diz John Collinge, pesquisador da College University London.


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