A Polícia Federal concluiu na quinta-feira 10 que as investigações no âmbito da Lava Jato contra o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o ex-governador Sergio Cabral, do mesmo estado, devem ser arquivadas. Ambos foram acusados pelo delator Paulo Roberto Costa de terem recebido do Petrolão, de forma ilícita, R$ 30 milhões na campanha eleitoral de 2010. O processo tramita atualmente no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tem como relator o ministro Luis Felipe Salomão. Ele encaminhará ao Ministério Público a conclusão da PF pelo arquivamento – por respeito a independência e a competência técnica de cada instituição, o MP deverá acatar a decisão de arquivamento do processo tomada pela Polícia Federal. A determinação abrange também Regis Fichtner, ex-secretário da Casa Civil no governo de Sergio Cabral.