Aos 37 anos, festejados na quinta-feira 10, Michelle Alves prepara sua volta à moda, conciliando o trabalho de modelo com a vida de mãe de quatro crianças e mulher de Guy Oseary, um dos homens mais poderosos do showbiz, empresário de Madonna e do U2. Dias atrás, a top também foi convidada para ser a madrinha brasileira dos Jogos Mundiais das Olimpíadas Especiais no Brasil em 2017, na Áustria. O convite aconteceu na festa de encerramento da última edição da competição em Los Angeles, em agosto. A seguir, Michele conta como é a vida de viagens com popstars e elogia o cantor Bono Vox, líder do U2:

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ISTOÉ – Como será o retorno à vida de modelo?
Michelle Alves – 
É um desafio voltar a trabalhar, com quatro filhos em casa e um marido sempre em turnê. Farei projetos adaptados à minha agenda de mãe e esposa. É importante alimentar as várias mulheres que existem dentro de nós.

ISTOÉ – Você será madrinha das Olimpíadas Especiais?
Michelle –
 Foi uma surpresa. A Natalia Vodianova, que tem uma irmã especial e fundou a ONG Naked heart Foundation, me convidou para os Jogos Especiais em agosto. Levei dois dos meus filhos no encerramento. Lá conheci Tim Shriver, chairman do Special Olympics World. Não esperava ficar tão emocionada. Me apaixonei por esses atletas e seus técnicos. Em plena festa, o Presidente da Olímpiadas Especiais do Brasil, George Millard, me convidou.

ISTOÉ – Como é viajar em turnês com Madonna e Bono? 
Michelle – 
O sucesso não acontece por sorte. Essas pessoas que nascem com uma estrela. Elas trabalham muito para brilhar. A nossa vida nas turnês é assim. Guy não para. É difícil para as crianças ficar tanto tempo sem o pai, ou não tê-lo nos eventos especiais da escola. 

ISTOÉ – As crianças viajam nas turnês? 
Michelle – 
Às vezes vamos todos. Oliver (8) está na 3ª série. Mia (6) está na 1ª. Levi tem 3 anos e o Jude, 1. Troco fralda, ainda. Se não tenho ninguém da família que fique com eles, não viajo.

ISTOÉ – Como foi a última turnê do U2 pela Europa? Como é o Bono entre amigos? 
Michelle – 
Só o fato de Bono estar com sua esposa, desde os 18 anos, diz muito sobre ele. Seria muito bom ter mais Bonos no mundo. Bono é realmente boníssimo.

ISTOÉ – Pretendem ter mais um filho?
Michelle – 
Sempre quis ter quatro filhos. Mas acho que deu, né? Estou exausta! Não é fácil transportar esses pequenos para lá e para cá. Mas é uma festa ter família grande. Somos a turma do barulho. 

Por trás de Mr. Brau

O rosto, a ginga e a voz são de Lázaro Ramos, mas quem está por trás da alma musical de “Mr. Brau”, nova série da Globo, que substitui “Tapas e beijos”, é o publicitário e produtor musical PC Bernardes, ex-presidente do escritório carioca da agência Africa. Um dos cérebros do marketing tucano e autor de jingles da reeleição de FHC e da última campanha presidencial de Aécio Neves, Bernardes é mentor de 20 músicas inéditas compostas para os 10 episódios da primeira temporada da série, que estreia no dia 22. Também autor de jingles do Itaú, ele é parceiro de 30 anos de Nizan Guanaes e de Sergio Valente, comandante da comunicação na Globo, que também deu lá seus pitacos nas canções. A série do autor Jorge Furtado tem ainda na escuderia musical o arranjador Ricardo Leão e Marquinhos Osócio. Animadíssima com o resultado, a equipe brincava na semana passada que estava criando um “monstro”. O “Brau” de Lázaro Ramos estava tão afiado que seria chamado para soltar a voz no Faustão. Lázaro retrucou: “Ao vivo no Faustão? Vixe, morro de medo.” 

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"Hoje o impeachment é bem mais factível"

O empresário Flavio Rocha já andou declarando que “com impeachment, a agonia seria curta”. Depois do rebaixamento do Brasil na agência de classificação de risco Standard &Poor´s, o presidente da Riachuelo, dono da terceira maior rede de moda do País, ex-deputado e influente líder do varejo, está mais convencido disso. “Hoje o impeachment é bem mais factível”. Na noite de quarta-feira 9, ainda perplexo, ele comentou a notícia durante o jantar de lançamento da flagship da Cartier, no shopping Iguatemi, em São Paulo: “Estava falando com (o banqueiro) José Olympio (Pereira). Ninguém esperava isso para agora, mas para o ano que vem. Foi a sinalização que precipitou. Dilma podia ter feito cortes nos gastos públicos antes de enviar ao Congresso orçamento com déficit ”, disse Flavio à coluna. “Caiu e deve cair de novo.”

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Fuga de investidores

“A queda de investimento será alta. Investidores estrangeiros vão se retirar. Só isso já significa milhões. A taxa de juros saltará. Quem está endividado em dólar vai sofrer. E é inaceitável aumentar impostos. É preciso fazer cortes. Mas eles estão paralisados. Tanto aumento de imposto quanto cortes de despesas implicam em ter retaguarda política.”

Renúncia ou impeachment

 

“Vai acabar acontecendo a agonia curta, que é o impeachment. Renúncia? Acho que não. A presidente Dilma está cercada de um mecanismo de pressão grande, é muita gente do partido dependendo de cargos, dos salários, o PT dependendo das contribuições, dos dízimos dos funcionários públicos. É uma rede de interesses muito grande. Terá de haver mesmo o processo de impeachment.” 

Ferraris e medo no avião

O italiano Paolo Pininfarina, CEO do Estúdio Pininfarina, que desenha os carros da Ferrari, passou medo num vôo de jatinho, do Sul para São Paulo, durante a chuva de domingo 8 na capital paulista. “Em 20 anos voando, essa foi uma das três ocasiões em que achei que o avião cairia”, disse. Ele veio ao Brasil palestrar no 1º Fórum de Design, Inovação e Tecnologia do Lide, e lançar com a Cyrela o projeto de um novo prédio de luxo em São Paulo, com design Pininfarina. 

 

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Fotos: Pedro arieta (Michelle Alves); Sergio Zalis (Lázaro Ramos)