“Sejam bem vindos à Colômbia, esse governo gosta de vocês”. Foi com essas palavras que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, recepcionou na quarta-feira 26 os 1.088 cidadãos de seu país que estavam na Venezuela e foram deportados pelo presidente Nicolás Maduro. Homens e mulheres depauperados, com crianças no colo ou carregando roupas, utensílios de uso pessoal, móveis e até objetos que para nada servem a não ser mostrar o desespero de quem os leva, cruzaram ao longo da semana o rio Tachira, de volta à Colômbia. Maduro fechou as fronteiras da Venezuela depois que contrabandistas atacaram três de seus militares e decretou estado de exceção em seis municípios. A partir daí deu início ao processo de deportação. A Colômbia e a Venezuela compartilham uma fronteira de 2.219 quilômetros e se acusam reciprocamente de promover na região a presença de guerrilheiros, paramilitares, narcotraficantes e contrabandistas.


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