Mistérios do Sol
As manchas solares intrigam os cientistas desde 1600, quando Galileo Galilei identificou obscuros borrões na superfície do Sol. Pela primeira vez, pesquisadores americanos registraram – usando um satélite e equipamentos para medir a velocidade das ondas sonoras que ricocheteiam dentro do astro-rei – a dinâmica de uma mancha solar com 16 mil metros de extensão. Correntes de gás quente carregadas de eletricidade convergem num gigantesco redemoinho, que viaja a 4,8 mil km/h.

Robô de estimação

O ERS-220, nova versão do Aibo, da Sony, ganhou visual high-tech e menos parecido com cachorro. Uma antena no lugar das orelhas serve para controlá-lo à distância de 90 metros. Do computador, o dono consegue ver o que a câmera instalada no focinho do robô registra. O bicho virtual de US$ 1.500 dança ao ouvir música, brinca com o dono e reconhece sua voz.

Rei Virtual

 

É sua chance de dominar o mundo. Está nas lojas, por R$ 80, o Civilization III, game para PC em que o jogador cria uma civilização, enfrenta guerras e abusa da diplomacia, assinando acordos com líderes históricos. Criada em 1990 pelo lendário Sid Meier, a série vendeu quatro milhões de cópias. Dá trabalho cuidar de um planeta: só o manual tem 220 páginas.

Bom exemplo

O agrônomo Fábio Rosa provou que há soluções simples para grandes problemas. Ele levou eletricidade a um milhão de pessoas das zonas rurais do Rio Grande do Sul trabalhando em mutirão. Usando tecnologias alternativas, como redes com um único fio, reduziu o número de postes de luz. O feito lhe valeu o prêmio de US$ 50 mil do Museu de Inovações Tecnológicas da Universidade de Santa Clara, nos EUA.

Rave de ratos

Cientistas da Universidade inglesa de Cambridge promoveram uma festa da pesada só para ratos. Os 80 convidados foram devidamente calibrados com anfetaminas. A metade ocupou uma “pista” em que tocava Bach. O outro grupo “dançou” ao som techno do Prodigy. No ambiente erudito, morreram quatro. Entre os ratos colocados no barulho, sete sucumbiram. A conclusão do experimento é que a música pulsante potencializa os efeitos tóxicos.

Que baratão!

As coisas sempre podem ser piores. Imagine se as baratas tivessem o tamanho de ratos? Pois esses bichos existiram há 300 milhões de anos, antes mesmo de os dinossauros pisarem na Terra. Um fóssil completo de barata, com pernas, antenas, nervuras e protuberâncias do corpo visíveis (foto) e nove centímetros de comprimento foi desenterrado numa mina por geólogos da Universidade de Ohio, nos EUA.