União de fachada

Espetáculo que encantou os exploradores do século XVI e os turistas de hoje, o encontro das águas na Amazônia (à esq.) é mais intenso do que se pensava. Na aparência, a água escura do rio Negro convive com a correnteza clara do rio Solimões por 100 km, sem se misturar, feito óleo n’água. Estudo franco-brasileiro provou que os rios se unem após 12 km, ou quatro horas de barco. Mais densa e veloz, a água do Solimões desliza para baixo da do Negro. Os pescadores há muito sabem que sob o negrume corre água diferente, mais nutritiva para os peixes.

Vingança verde

Sipa Press

A natureza, quem diria, contribuirá para o aquecimento do planeta. Estudo britânico publicado na revista Nature da semana passada mostra que as florestas (foto) e vegetais marinhos, que retiram gás carbônico (CO2) do ar para sobreviver, no processo de fotossíntese, despejarão cada vez mais gás na atmosfera por conta das mudanças climáticas resultantes do efeito estufa. O fenômeno está previsto para 2050.

………………………………………………………………………..
 

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

AFP

Xô, tubarão
 

A partir de 2001, surfistas e mergulhadores poderão comprar por US$ 250 um aparelho australiano para espantar tubarões. Preso ao corpo do nadador (foto), o SharkEx afasta os animais ao emitir ondas eletrônicas que são captadas pelos receptores biológicos localizados no focinho das feras.

 

 

………………………………………………………………………….


 

À paisana

Isolada por um cientista israelense, a enzima polimerase R1 pode ajudar no combate à violência. Responsável pelas mutações genéticas que tornam as bactérias resistentes a antibióticos, a substância consegue reproduzir o material genético (DNA) danificado na tentativa de eliminar os vestígios de um crime, por exemplo.

………………………………………………………………………….


 


Esperança

Pesquisadores da universidade americana Johns Hopkins reverteram a paralisia de cobaias infectadas por um vírus que afeta o movimento das patas. Novas células injetadas na espinha dos ratos viraram células nervosas, o que indica ser possível, no futuro, curar algumas paralisias de fundo neurológico.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias