Religião ou crime? Ou crime disfarçado de religião? Essa é a dúvida que mobilizou a Polícia Federal a investigar a seita fundada em São Paulo “Comunidade Evangélica Jesus, a Verdade que Marca”. A suspeita é a de que os líderes mantêm seus fiéis em situação de trabalho análogo à escravidão em fazendas comunitárias e também a de que movimentaram R$ 100 milhões com dinheiro das vítimas. Na semana passada, pela segunda vez em dois anos, a seita foi alvo de operação da PF, que cumpriu mandatos na capital paulista e em cidades de Minas Gerais e da Bahia. Foram feitas seis prisões temporárias e 47 conduções à delegacia para prestar esclarecimentos, além de apreensões e bloqueios de bens como imóveis, veículos e dinheiro.