A visita relâmpago da chanceler alemã, Angela Merkel, ao Brasil na semana passada foi objetiva, ao estilo germânico de eficiência. Merkel desembarcou em Brasília na noite de quarta-feira 19 e após o almoço do dia seguinte já partiu com os doze ministros que a acompanhava de volta à Alemanha. Enquanto ela se encontrava com Dilma, a comitiva fazia reuniões bilaterais com ministros brasileiros, nas quais foram assinados 16 acordos e declarações. Por acaso, sete foram os principais pontos discutidos por Merkel e Dilma: concessões no Brasil, energia renovável, mudança climática, cibersegurança, Conselho de Segurança, cooperação tecnológica e cooperação educacional. A importância dos entendimentos entre a quarta e a sétima (o 7 novamente) economia do mundo se dá na medida em que esse foi o primeiro encontro bilateral desde que a Alemanha incluiu o Brasil na lista dos países com os quais mantém relação de alto nível – dos emergentes, somente China e Índia possuem o status.