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Criticado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desde que lançou o seu pacote anticrise, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira, 13, que não vai deixar que "diferenças pessoais" afetem a relação institucional entre as duas Casas.

"Evidente que pode haver diferença pessoal. O que não pode haver é diferença entre as instituições, conflito entre a Câmara e no Senado. Isso não vai existir", disse Calheiros.

Cunha voltou a criticar Renan nesta quinta-feira e afirmou que cabe ao presidente do Senado, que propôs a agenda, procurá-lo para discutir as medidas. O senador alagoano, no entanto, afirmou que vai fazer isso "quando for necessário".

Sem citar a chamada "pauta bomba" que vem sendo colocada em prática na Câmara, Calheiros afirmou que ninguém vai sair ganhando se a crise no País se aprofundar. "Se nós fizermos jogo do perde-perde, perderemos todos", disse.

Apesar de ter ensaiado uma aproximação com Cunha no primeiro semestre, quando chegaram a anunciar uma pauta conjunta entre Câmara e Senado, Calheiros se afastou do correligionário desde que o deputado decidiu romper com o governo, após ser citado em uma delação premiada da Operação Lava Jato.

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