Meia centena de homossexuais lotou na quarta-feira 16 o gabinete do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti.
Foi uma festa de cores com bandeiras de arco-íris e os gays improvisaram uma ritmada palavra de ordem: “Ô Severino, nós queremos é casar, ô Severino, nós queremos é casar.” Na porta do gabinete, um grupo evangélico formava uma barricada e orava para “dar forças” ao presidente – não ficou claro para que era essa força. Na audiência Severino prometeu desengavetar projetos de interesse dos grupos gays, mas reafirmou que discursará de acordo com as suas convicções. Ou seja: contra o casamento entre eles.
Na Califórnia, na segunda-feira 14, um juiz julgou inconstitucional a proibição da união homossexual. “Não há propósito racional para a decisão”, decidiu o juiz em resposta a 14 casais gays que tiveram as suas uniões anuladas pela Prefeitura de San Francisco.


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